Meio Ambiente: ‘Pesquisa Ambiental e as Políticas Públicas’ é tema de reunião em São Paulo

Encontro foi aberto pelo secretário estadual do Meio Ambiente, Ricardo Tripoli

qui, 23/11/2000 - 14h48 | Do Portal do Governo

O Governo do Estado segue realizando nesta quinta-feira, dia 23, a Terceira Reunião Anual sobre Pesquisa Ambiental, com o tema “A Pesquisa Ambiental e as Políticas Públicas”. O encontro, iniciado na última quarta-feira, acontece no auditório da Secretaria Estadual do Meio Ambiente, na Avenida Professor Frederico Hermann Júnior, nº 345, Alto de Pinheiros, em São Paulo.

A reunião foi aberta pelo secretário estadual do Meio Ambiente, Ricardo Tripoli, que ressaltou a importância da comunidade e da mídia conhecerem o conteúdo dos trabalhos de pesquisa ambiental realizados pelos Institutos de Botânica, Florestal e Geológico.

A primeira palestra foi feita pelo Diretor do Programa Nacional de Conservação da Biodiversidade e do Programa Nacional de Recursos Genéticos do Ministério do Meio Ambiente, Bráulio Ferreira de Souza Dias. Ele afirmou que o Brasil é considerado o País com a maior biodiversidade do mundo e que ainda há muito o que conhecer nesta área. Como exemplo, Dias citou a importância da valorização econômica dessa biodiversidade.

Na segunda apresentação, foram divulgados os resultados do Workshop “Recuperação de Áreas Degradadas da Serra do Mar e Formações Florestais Litorâneas”. A principal fonte de pesquisa foi o deslizamento do quilômetro 42 da Via Anchieta, na Bacia do Rio Pilhões, ocorrido em dezembro de 1999. Apesar do dano para a sociedade, o acidente forneceu informações fundamentais para subsidiar a recuperação de outras áreas problemáticas do País. A partir desses estudos, foi elaborado um relatório com recomendações para o planejamento futuro da região litorânea do Estado de São Paulo.

Já os resultados do Workshop “Pesquisas Voltadas ao Manejo de unidades de Conservação”, apresentado pelo Diretor do Instituto Florestal, Luis Alberto Bucci, mostrou que deve-se estabelecer um protocolo mínimo para pesquisas científicas nas unidades de conservação, considerando todas as áreas de conhecimento que apresentam interfaces com o manejo dessas áreas.