Das 118 praias paulistas monitoradas pela Cetesb, empresa ligada à Secretaria Estadual do Meio Ambiente, durante o ano passado, 59 foram consideradas Regulares. No restante das praias monitoradas, 24% receberam classificação Boa, 17% como Ótima e 6% como Má.
Em comparação ao ano de 1998, a porcentagem de praias Regulares manteve-se a mesma, sendo que as porcentagens de praias Boas e Ótimas aumentaram, e as classificadas como Más diminuíram. Esses números foram divulgados pela Cetesb, no recém-publicado Relatório de Balneabilidade das Praias Paulistas/1999.
O aumento nas porcentagens de praias Boas e Ótimas, segundo a bióloga Claudia Lamparelli, do Setor de Águas Litorâneas da Cetesb, se deve, basicamente, a dois fatores: maior investimento dos órgãos públicos em obras de saneamento e maior conscientização por parte da população sobre a questão da disposição adequada do lixo.
‘Outros fatores também são analisados, como a maior ou menor incidência de chuvas durante o ano e a quantidade de feriados prolongados. Tudo isso interfere nos índices de balneabilidade’, diz a bióloga. ‘É importante verificar que a tendência de melhora das condições médias de balneabilidade iniciada em 1998 manteve-se em 1999’, acrescenta Claudia Lamparelli.
A classificação da balneabilidade das praias feita pela Cetesb se dá por meio de coletas de água do mar, aos domingos, em 139 pontos distribuídos pelo litoral e posteriores análises bacteriológicas (coliformes fecais). Para a classificação semanal, as praias apresentam-se em quatro categorias diferenciadas: Excelente, Muito Boa, Satisfatória e Imprópria, dependendo do limite máximo de coliformes fecais encontrado em cada 100 mililitros de água. Na classificação anual, apresentam-se como Ótima (praias classificadas como Excelentes em 100% do tempo); Boa (praias Próprias em 100% do tempo); Regular (classificadas como Impróprias em porcentagem de tempo inferior a 50%) e Má (classificadas como Impróprias em porcentagem de tempo igual ou superior a 50%).
