Megatatuzão chega à estação Eucaliptos da Linha 5-Lilás do Metrô

Equipamento de 75 metros de comprimento partiu do Poço Bandeirantes, em 11 de setembro de 2013, e já percorreu 483 metros do túnel

ter, 28/01/2014 - 14h08 | Do Portal do Governo

A máquina escavadeira Shield, conhecida como “Megatatuzão”, chegou nesta terça-feira, 28, à estação Eucaliptos da Linha 5-Lilás do Metrô. O equipamento de 75 metros de comprimento partiu do Poço Bandeirantes, em 11 de setembro de 2013, e já percorreu 483 metros do túnel de extensão da Linha 5-Lilás, que vai do Largo Treze à Chácara Klabin. Ao todo, 322 anéis de concreto já foram instalados.

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“Hoje o shield, o tatuzão, chegou à Estação Eucaliptos, aqui ao lado de Moema. Ele faz o túnel e já concreta. Agora são 20 dias para revisão e ele [o tatuzão] retoma a atividade, até a Estação Moema e vai na proa até Chácara Klabin, passando por cinco estações. Nós esperamos que em um ano e meio o túnel saia lá por Chácara Klabin”, disse o governador Geraldo Alckmin.

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A supermáquina será responsável pela expansão de 4,8 quilômetros da Linha 5, entre o Poço Bandeirantes (na região do Campo Belo) até o Poço Dionísio da Costa (próximo da Estação Chácara Klabin). O trecho compreenderá as estações Eucaliptos, Moema, AACD-Servidor, Hospital São Paulo, Santa Cruz (ligação com a Linha 1-Azul) e Chácara Klabin (ligação com a Linha 2-Verde).

O “Megatatuzão”, que pesa 1.500 toneladas e tem cerca de 180 pessoas trabalhando em sua operação, já havia sido utilizado nas obras da Linha 4-Amarela e foi reformulado para operar na expansão da Linha 5-Lilás, com aumento de seu diâmetro (passando de 9,41 metros para 10,58 metros). O equipamento escava, em média, 14 metros por dia, a uma profundidade de 30 metros da superfície.

O encanador José Edmilson dos Santos, que trabalha há mais de um ano no túnel da Linha 5-Lilás, diz ser “muito gratificante participar de uma obra como essa. É impressionante, uma máquina tão bonita trabalhando”, aponta.

Já para o sinaleiro Manoel Bernardo da Silva, os trabalhadores que participam da obra vão ficar na história. “Achei muito diferente, muito impressionante, porque tinha visto só por televisão mesmo. Meu filho, meus amigos, acho que quando tiver um pouco mais velho, as pessoas vão falar dessa obra muito importante. Gostei de estar envolvido”.

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