Médicos do HC vestem roupas dos ‘anos 60’ para animar Semana das Crianças

Em unidade do Instituto da Criança que trata câncer infantil, profissionais voltam aos Tempos da Brilhantina e fazem a festa com a criançada

qui, 07/10/2010 - 13h00 | Do Portal do Governo

Com talento de sobra para a medicina, os profissionais do Hospital das Clínicas da FMUSP, ligado à Secretaria da Saúde, mostrarão que também têm “veia artística” nesta quinta-feira, 7. Para comemorar a Semana das Crianças, médicos, enfermeiros, farmacêuticos, porteiros, motoristas, seguranças e funcionários, das mais diversas áreas do Itaci (unidade do Instituto da Criança do HC, que trata o câncer infantil), farão apresentações surpresas, com números musicais ensaiados, no melhor estilo anos 60.

Cerca de 200 crianças internadas ou que frequentam os ambulatórios entrarão na festa junto com as equipes médicas. Também está prevista a participação de, aproximadamente, 200 acompanhantes e familiares dos pacientes.

A idéia é garantir alegria à criançada. Os profissionais têm dúvidas sobre quem se diverte mais. “Queremos proporcionar momentos alegres para nossos pequenos pacientes. Mas, na verdade, nós é que somos recompensados com momentos tão felizes”, destaca a oncopediatra do Instituto, Evelyn Kuczynski, uma das maiores entusiastas da comemoração. Sobre a participação de funcionários das mais diversas áreas, a explicação unânime é a de que todos criam laços com os pacientes e amam essas crianças.

Além do musical anos 60, os profissionais também vão se caracterizar como personagens de histórias infantis, apresentando cânticos como sapo cururu e pombinha branca. “É um evento pela comemoração da vida, valorizando os momentos felizes”, observa a doutora Evelyn.

Um amplo espaço está reservado à comemoração. A festa conta com apoio da Fundação Criança, além de doações de empresas privadas. Com início às 14 horas, a tarde será repleta de algodão doce, cachorro-quente, comidinhas, sucos e presentes. “É um dia especial para elas. O resultado fica nítido no rosto alegre de cada uma. Elas até esquecem a dor”, comenta Katia Regina de Oliveira, enfermeira chefe da unidade.

Da Secretaria da Saúde