Material escolar: Procon-SP revela diferença de preço de até 420%

Foram pesquisados 243 itens em dez estabelecimentos da capital

ter, 05/01/2016 - 21h03 | Do Portal do Governo

O preço do material escolar pode variar até 420% para um mesmo produto, é o que revela pesquisa realizada pela Fundação Procon-SP, órgão vinculado à Secretaria de Estado da Justiça e da Defesa da Cidadania, entre os dias 14 e 16 de dezembro na capital paulista. Um bom exemplo é a borracha látex branca da Faber Castell, que custava R$ 0,48 em um estabelecimento e R$ 2,50 em outro.

Ao todo, foram pesquisados 243 itens em dez estabelecimentos em todas as regiões da capital. O principal objetivo é fornecer ao consumidor uma amostra das diferenças de preços que ele pode encontrar no mercado de material escolar, bem como o preço médio dos itens pesquisados.

Segundo a diretora executiva da Fundação Procon-SP, Ivete Maria Ribeiro, as diferenças apuradas constataram a necessidade de ampla comparação antes da compra. “É importante que o consumidor visite diferentes estabelecimentos e sites, compare os preços, negocie descontos e prazos para pagamento.”

No comparativo com a pesquisa realizada em janeiro de 2015, a variação dos preços médios foi de 6,02%.

Veja abaixo algumas dicas para a compra de material escolar:

– Antes de sair às compras, verifique quais os itens que restaram do período letivo anterior e avalie a possibilidade de reaproveitá-los.

– A boa e velha pesquisa não pode faltar. Guarde todo o material publicitário, pois além de ajudar na análise dos preços, a publicidade faz parte do contrato e deve ser cumprida, conforme determina o Código de Defesa do Consumidor.

– Algumas lojas concedem descontos para compras em grandes quantidades. Portanto, sempre que possível, reúna um grupo de consumidores e discuta sobre essa possibilidade com os estabelecimentos.

Confira dez dicas do Procon-SP para compra de material escolar

– Nem sempre o material mais sofisticado é o de melhor qualidade ou o mais adequado. Evite comprar materiais com personagens, logotipos e acessórios licenciados, porque geralmente os preços são mais elevados.

– Materiais como colas, tintas, pincéis atômicos, fitas adesivas, entre outros, devem conter informações claras, precisas e em língua portuguesa a respeito do fabricante, importador, composição, condições de armazenagem, prazo de validade e se apresentam algum risco ao consumidor.

Do Portal do Governo do Estado