O secretário estadual de Segurança Pública, Ronaldo Marzagão, o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, e o secretário municipal de coordenação das Subprefeituras, Andréa Matarazzo, acompanharam, na sexta-feira, 26, a demolição de mais um imóvel na rua General Couto de Magalhães. A Operação Nova Luz tem o objetivo de revitalizar a região e estimular a circulação de pessoas.
Desde o início de 2005, foram realizadas dez megaoperações de fiscalização na área para combater as irregularidades. As ações são realizadas em conjunto com as secretarias municipais de Saúde e da Assistência e Desenvolvimento Social, Polícia Militar, Polícia Civil e Guarda Civil Metropolitana. Além do apoio da CET e de concessionárias como Eletropaulo e Sabesp.
Em apenas dois meses, entre 23 de maio e 23 de julho deste ano, período em que o policiamento foi reforçado com objetivo de reduzir os índices de criminalidade na região, mais de 24 mil pessoas foram abordadas. A região que recebeu reforço compreende o perímetro formado pela Alameda Cleveland, Rua Mauá, Avenida Cásper Líbero, Avenida Ipiranga, Rua Conselheiro Nébias, Avenida Duque de Caxias, Rua Guaianases e Alameda Nothman.
O balanço da operação policial nesse período foi: 38 flagrantes, sete armas apreendidas, 23 estabelecimentos lacrados, 150 máquinas caça-níqueis apreendidas, 21 procurados recapturados, 84 crianças encaminhadas, nove desaparecidos localizados, 4.995 adultos encaminhados para abrigos, 1.247 veículos averiguados e 12 apreendidos.
Segundo Marzagão, “a Secretaria da Segurança acredita firmemente que a questão da violência não se resolve apenas com a ação da polícia. A ação da polícia é muito importante, mas ela não é única. Desde que começou o processo de revitalização já houve queda na criminalidade”. O secretário frisou que as polícias estão dando toda a cobertura para o trabalho de assistência social e irão garantir a segurança após essa fase inicial da Operação Nova Luz.
Em relação às pessoas com dependência química, o secretário da Segurança ressaltou que “a polícia dá todo o suporte, reprime as infrações penais que ficam caracterizadas, mas, sem dúvida, há um conteúdo muito grande de desgraça social das pessoas dependentes, das pessoas que aqui habitam e, portanto, não é um problema só de polícia. É um problema que tem que ser resolvido conjuntamente. E esse é o espírito, com o qual trabalhamos, Prefeitura e Estado, no sentido de procurar resolver essa questão que só se resolve com a somatória de esforços”.
A prefeitura e a Companhia de Desenvolvimento Habitacional (CDHU) estão projetando dois prédios que abrigarão 170 unidades habitacionais no modelo de Habitação de Interesse Social (HIS), destinados para pessoas de três a seis salários mínimos.
Estiveram presentes também o delegado Renato Swensson, representando a Delegacia Geral de Polícia, o delegado seccional Dejar Gomes, o comandante do CPA/M-1, Álvaro Batista Camilo, o secretário de governo municipal, Clovis Carvalho, o Subprefeito da Sé, Mário Jordão Toledo Leme, o comandante de guarda civil metropolitana, Rubens Casado, entre outras autoridades.
Dalila Penteado
Da Secretaria Estadual de Segurança Pública
(I.P.)
