O diretor-presidente da Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, Marcos Monteiro, é o novo presidente da Rede de Diários e Boletins Oficiais da América (Redboa). A escolha aconteceu no último dia 7 de abril, durante encontro realizado em São Paulo entre dirigentes de Imprensas Oficiais brasileiras.
A Rede de Diários e Boletins Oficiais da América foi criada em 2008 por iniciativa do Chile. Os primeiros países a se integrarem foram o México e a Argentina. O Brasil foi convidado e tornou-se também um dos primeiros membros. Hoje, as Imprensas Oficiais do Uruguai, Colômbia, Paraguai, Chile e Guatemala também fazem parte da associação. Futuramente a entidade pretende agregar como integrantes Portugal e Espanha.
O objetivo da entidade é tornar disponível em um portal toda a legislação federal dos países integrantes. No caso brasileiro serão postadas as legislações federais e estaduais.
Marcos Monteiro, que estará à frente da entidade pelos próximos dois anos, defende a importância da proposta: “O projeto envolve as Imprensas Oficiais latino-americanas e interessa sob o ponto de vista da consolidação das legislações desses países. Acreditamos que temos no Brasil um interesse ampliado com relação à consolidação da legislação, porque estamos avançando nos mercados produtivos internacionais. As Imprensas Oficiais têm papel importante neste novo mundo.”
Abio
Durante a reunião também foi eleita a nova diretoria da Associação Brasileira das Imprensas Oficiais (Abio). Fernando Tolentino (da Imprensa Nacional) é o novo presidente. A Associação foi fundada em 23 de maio de 1943, no Rio de janeiro. Tem como finalidade atender aos interesses das associadas junto aos três Poderes – Executivo, Legislativo e Judiciário – e da sociedade, além de promover o intercâmbio de conhecimentos, técnicas de gestão e de novas tecnologias.
Marcos Monteiro ressalta a importância da entidade. “O papel da Abio é significativo porque ela agrega as empresas do Brasil com a responsabilidade de dar perenidade aos atos públicos. À medida que se discutem os avanços tecnológicos e outras possibilidades de oferecer essa perenidade é absolutamente fundamental que se faça com responsabilidade porque a garantia da autenticidade do ato público é a principal razão da existência dessas empresas.”
Da Agência Imprensa Oficial
