Marcelo Rubens Paiva e Marçal Aquino debatem suas idéias em programa mensal na TV Cultura

Na segunda edição do "Letra Livre", os escritores Expõem opiniões sobre o univero literário

sáb, 01/12/2007 - 11h58 | Do Portal do Governo

O escritor e dramaturgo Marcelo Rubens Paiva e o escritor Marçal Aquino, considerado um renovador da literatura brasileira, são os convidados da edição de dezembro do programa mensal Letra Livre, que promove encontros com escritores consagrados, permitindo a eles confrontar suas idéias, expor opiniões e oferecer ao público um rico conteúdo literário. Esta edição inédita, apresentada pelo jornalista e crítico literário Manoel da Costa Pinto, vai ao ar na TV Cultura nesta segunda-feira (03/12), às 20h.

Marcelo Rubens Paiva se tornou um Best-seller em 1982, quando publicou o livro Feliz ano velho, que escreveu em tom autobiográfico, tendo como eixo o acidente que o deixou tetraplégico em 1979. Esse drama pessoal, porém, serve como metáfora de outros traumas: as esperanças frustradas de uma geração que cresceu sob o regime militar – uma ditadura que vitimou o pai de Marcelo, o deputado Rubens Paiva, quando o autor tinha 11 anos. Após o sucesso de Feliz ano velho, esse paulista nascido em 1959 passou a alternar ficção e teatro. Trabalhou como dramaturgo, romancista e, atualmente, é também colunista do jornal O Estado de S. Paulo.

Roteirista dos filmes Os matadores, Ação entre amigos e O Invasor, Marçal Aquino é um renovador da literatura brasileira. É autor de diversos romances e volumes de contos em que a temática policial serve para compor um retrato trágico da realidade brasileira. Escritor de corte realista, a ficção de Marçal traduz sua experiência como repórter dos jornais Gazeta Esportiva, O Estado de S.Paulo e Jornal da Tarde. Seu estilo, porém, é cinematográfico, com flashbacks, cortes abruptos, enredos de enorme tensão e violência – sempre com grande sensibilidade para a solidão e o desamparo dos habitantes de espaços sociais conflagradas. Recentemente, fez uma adaptação livre do romance Crime e castigo, de Dostoiévski, para o filme Nina, do diretor Heitor Dhalia.

Da Fundação Padre Anchieta

(M.C.)