Como parte das medidas de aprimoramento do sistema de defesa agropecuária de São Paulo, a Secretaria de Agricultura e Abastecimento admite 356 funcionários – engenheiros agrônomos, veterinários e técnicos do quadro de apoio. Eles atuarão na fiscalização e em campanhas de vacinação, trabalhos realizados pela Coordenadoria de Defesa Agropecuária (CDA).
A ampliação do quadro integra o pacote de ações que a pasta definiu para o desenvolvimento de novo sistema de defesa, que utilizará tecnologia da informação e controle eletrônico na emissão de guias de trânsito animal e vegetal.
São Paulo sofre com o embargo europeu contra a carne bovina desde os casos de aftosa verificados no Mato Grosso do Sul e no Paraná, mesmo sem registrar a doença há 12 anos. A grande cobrança sobre o Estado reside no número de funcionários e no controle virtual de trânsito de animais e vegetais. Os profissionais foram aprovados em concurso e as vagas estão sendo preenchidas nos 40 escritórios regionais de defesa agropecuária existentes no Estado.
Sisbov – Em outra iniciativa, veterinários do quadro da CDA concluíram a primeira fase do treinamento para que possam realizar, com fiscais do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), auditorias nos estabelecimentos rurais aprovados no Sistema Brasileiro de Identificação e Certificação de Origem Bovina e Bubalina (Sisbov/Eras).
Essa etapa foi realizada em Brasília e direcionada aos fiscais do Mapa e dos órgãos executores do Serviço de Defesa Agropecuária dos seis Estados habilitados a exportar carne à União Européia (UE).
Foram abordados os aspectos legais e os procedimentos administrativos relacionados às auditorias do Sisbov e informações sobre as exigências da UE quanto à rastreabilidade, além de orientações de como proceder nas auditorias que serão realizadas também nas empresas certificadoras.
Na próxima etapa, os veterinários da CDA terão aulas práticas. Realizarão auditorias em Eras, supervisionados por instrutores, podendo se tornar multiplicadores do curso de formação de auditores do Sisbov e capacitar novos fiscais.
Aftosa
A Secretaria de Agricultura e Abastecimento, por meio da Coordenadoria de Defesa Agropecuária (CDA), realiza o monitoramento soroepidemiológico para a detecção da atividade viral para a febre aftosa no Estado de São Paulo. O monitoramento anual é feito sob a coordenação do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). Na primeira fase, em fevereiro, foi coletado soro sangüíneo em 114 propriedades de 92 municípios, num total de 3.745 amostras.
A segunda etapa, realizada no início de abril, diz respeito à pesquisa da atividade viral em 29 propriedades, localizadas em 26 municípios. Foram coletadas 1.073 amostras, que serão encaminhadas ao Laboratório Nacional Agropecuário (Lanagro), em Porto Alegre (RS), para processamento. As amostras foram obtidas de bovinos de 6 a 12 meses, vacinados contra a febre aftosa. O monitoramento objetiva comprovar a ausência de atividade viral, condição indispensável para obter o reconhecimento nacional e internacional como Estado livre da febre aftosa.
Da Secretaria de Agricultura e Abastecimento, com CDA
