A Secretaria da Administração Penitenciária (SAP) aumentou seu efetivo de segurança com a formação de 782 agentes de escolta e vigilância penitenciária e 686 agentes de segurança penitenciária. Os mais de 1,4 mil novos servidores concluíram recentemente curso na Escola da Administração Penitenciária (EAP).
Além do reforço na área de segurança, a SAP promoveu também concursos para admissão de pessoal administrativo e apoio operacional. Foram contratados 681 oficiais administrativos, 59 motoristas e 84 assistentes sociais.
Os cursos direcionados aos novos funcionários da área de segurança – com jornada de 350 horas cada turma – são ministrados na própria EAP e na Escola de Formação de Soldados da Polícia Militar. Os alunos têm aulas de prática do serviço penitenciário, legislação penal, criminologia, tiro defensivo, gerenciamento de crises, relações interpessoais e primeiros socorros, entre outros temas.
“Realizar um curso de formação profissional com essa carga horária, em pouco mais de dois meses, se torna viável, na medida em que se procura oferecer ao aluno as ferramentas básicas para o seu desenvolvimento profissional na carreira que inicia”, explica a diretora da EAP, Eugraci Antonia Vidotto.
Perícia e drogas
O superintendente Sidney Carvalho Júnior informa que o Instituto de Medicina e de Criminologia de São Paulo (Imesc) realiza outros serviços, embora o reconhecimento de paternidade seja o que mobiliza mais gente e equipamentos. O Imesc atende às pessoas que precisam fazer perícias médicas. Geralmente, são trabalhadores em processo judicial contra o Instituto Nacional de Serviço Social (INSS), outros órgãos públicos e empresas, em casos de aposentadoria, seguros, indenizações, acidente de trabalho etc.
O Infodrogas é outro serviço, porém virtual, que funciona apenas no site do Imesc. São informações sobre prevenção, conceitos, aspectos legais, locais de tratamento, papel da mídia, sugestões e dezenas de outras informações para a cura de dependências químicas. O Imesc é vinculado à Secretaria de Estado da Justiça e Defesa da Cidadania.
Justiça dos genes
Há alguns anos, uma jovem se embebedou numa festa de estudantes universitários e acordou nua na cama no dia seguinte. Abusada sexualmente, descobriu depois que estava grávida. Para encontrar o pai, o juiz ordenou exame de DNA em todos os 15 rapazes participantes da festa. O pessoal técnico do Imesc encontrou quem tinha engravidado a estudante.
Certa feita, uma mãe entrou na Justiça sob alegação de que seu filho teria sido trocado na maternidade, porque os exames de pré-natal apontavam gêmeos. O juiz, então, pediu exame de DNA das cinco crianças que estavam no berçário naquele dia, bem como de seus pais. Os laboratórios do Imesc não encontraram nada de errado nos testes genéticos. O que aconteceu com a outra criança passou a ser questão policial, erro de ultra-som ou qualquer outra situação. Troca de bebês não havia
Da Secretaria da Administração Penitenciária
