Lembo recebe presidente do Comitê Permanente da Assembléia Popular Nacional da China

Integração entre as universidades e ampliação da cooperação comercial nas áreas do etanol e PPP foram as propostas apresentadas pelo governador

sex, 01/09/2006 - 12h04 | Do Portal do Governo

Integração entre as universidades paulistas e chinesas e ampliação da cooperação comercial entre o Estado de São Paulo e a China, especialmente nas áreas do etanol e parcerias público privadas em transportes e infra-estrutura. Essas foram as propostas apresentadas pelo governador Cláudio Lembo ao presidente do Comitê Permanente da Assembléia Popular Nacional da China, Wu Bangguo, que esteve no Palácio dos Bandeirantes na manhã desta sexta-feira, 1º de setembro.

O governador sugeriu que a parceria no campo universitário se dê, inicialmente, na área da engenharia. “Seria muito importante um convênio entre nossas universidades nos campos técnicos. Estamos um pouco afastados no campo do ensino universitário, do conhecimento científico. Hoje, isso só existe na área de satélite. Precisamos avançar um pouco mais”, disse Lembo a Bangguo.

O presidente do Comitê Permanente considerou importante a cooperação. “A China tem 15 milhões de estudantes universitários. E também é nossa vontade aumentar a cooperação com as universidades de São Paulo”, afirmou. 

Lembo informou que, no mês de novembro, Associação Comercial de São Paulo deverá enviar uma missão à China. Para ele, essa visita será uma oportunidade para estabelecer o convênio entre uma universidade paulista e uma chinesa.

O governador enfatizou que relações comerciais entre São Paulo e a China vão bem. Ele lembrou que o Estado tem um escritório na China e a Bolsa de Mercadorias e Futuros, sediada em São Paulo, está presente hoje naquele país.

Bangguo é a mais importante autoridade da República Popular da China e veio ao Brasil a convite da presidência da Câmara Federal, para reuniões com autoridades em Brasília.

Ele decidiu vir a São Paulo pelo importante papel do Estado no Brasil e no desenvolvimento das relações do país com a China. Segundo Bangguo, quando as empresas chinesas instalam escritórios no Brasil, sempre escolhem São Paulo. Além disso, São Paulo é o Estado brasileiro com maior concentração de chineses.

“É grande a distância geográfica entre Brasil e China, mas o povo chinês conhece muito bem São Paulo porque São Paulo possui o maior pólo marítimo da América do Sul e é centro econômico e financeiro do Brasil”, disse o presidente do Comitê Permanente da Assembléia, referindo-se à importância do Estado.

Cíntia Cury