Leia a íntegra do programa Governador Responde

Programa Governador Responde

ter, 17/05/2011 - 22h02 | Do Portal do Governo

Apresentadora: Governador, a Luciana Torres, aqui da capital, pergunta como doar roupas para a Campanha do Agasalho desde ano.

Geraldo Alckmin: Luciana, a Campanha do Agasalho vai até o dia 5 de julho, então ainda tem bastante tempo para doar. São 26 mil caixas espalhadas em locais de grande circulação, como estações de Metrô, estações de trem, supermercados, lojas, farmácias, escolas, repartições públicas de todo o Estado. Querendo doar, local é o que não falta. Se quiser saber qual o local mais próximo da sua casa, basta acessar o site da campanha: www.campanhadoagasalho.sp.gov.br. Neste ano o lema da campanha é “Roupa boa a gente doa”, que tem como garota-propaganda a Hebe Camargo, que nos deu essa honra de apoiar o projeto da Lu, minha esposa e presidente do Fundo de Solidariedade. Uma das marcas do povo de São Paulo é a generosidade, esse é o Estado de coração grande, que recebe todo mundo, que dá oportunidade para todo mundo, que é generoso. Então, convoco a todos que estão nos ouvindo a participar desse mutirão de generosidade que é a Campanha do Agasalho. Eu não tenho dúvida de que a campanha vai ser um sucesso e vai agasalhar duplamente, vai agasalhar o corpo de quem recebe e o coração de quem doa.

Apresentadora: A Maria da Conceição, de Caçapava, quer informações sobre o fim das sacolinhas nos supermercados e pergunta como vai ficar a situação do consumidor.

Geraldo Alckmin: Maria da Conceição, vou explicar o que estamos fazendo. Nós assinamos um protocolo com a Associação Paulista de Supermercados para estimular a mudança de hábito do consumidor. Não é uma proibição, não há nenhuma lei, mas é um estímulo para que todos comecem a pensar de outra maneira sobre as sacolinhas, uma maneira mais ecológica. No Estado de São Paulo, as estimativas da Secretaria do Meio Ambiente, apontam que o plástico das sacolas distribuídas pelo comércio, representa cerca de 18% de todo o lixo do Estado. Esse material leva de 100 a 300 anos para se desintegrar, e se espalha facilmente, entupindo os bueiros, rede de esgoto, causando enchentes  que prejudicam toda a população. Já temos bons exemplos de cidades que mudaram seus hábitos e que estou indo muito bem, como, por exemplo, Jundiaí, aqui no interior de São Paulo. Lá a substituição da embalagem teve adesão de 95% dos supermercados de Jundiaí e recebeu aprovação de mais de 75% da população. Não houve prejuízo ao bolso das pessoas, a maioria dos moradores de Jundiaí optou por levar sacolas retornáveis e carrinhos de feira. Acreditamos que o mesmo comportamento acontecerá em todo o Estado, afinal há um consenso mundial sobre esse tema, é uma medida inclusive recomendada pelo Programa Ambiental da ONU. No Brasil mesmo, em 15 capitais do País, já estão em vigor leis que proíbem ou restringem o uso de sacolas plásticas, como Rio de Janeiro e Belo Horizonte. Aqui em São Paulo não é obrigatório, o supermercado que quiser pode ter o saco plástico, não tem lei, não é compulsório. O que nós estamos querendo é criar uma cultura de ir substituindo o saco plástico, por alternativas em favor do meio ambiente e do bem coletivo. Tenho certeza que nós vamos contar com a sua participação, Maria da Conceição.

Apresentadora: Obrigada governador. E você também pode enviar perguntas para o www.saopaulo.sp.gov.br , na seção Fale Conosco.

Leia aqui a transcrição do Programa Conversa com o Governador