A Secretaria da Juventude, Esporte e Lazer presenteou os moradores da zona norte de São Paulo com o Projeto Viver no Parque. Iniciado no último fim de semana, tem como sede o Parque da Juventude, no Carandiru. Com bosques, pistas para caminhadas, quadras poliesportivas e funcionários circulando para garantir a segurança dos freqüentadores, essa área de recreação é, agora, também palco de atividades educativa, culturais e de lazer.
Promovido pela Secretaria da Juventude em convênio com a Associação Amigos das Oficinas Culturais do Estado de São Paulo, o projeto oferece cinco oficinas: Contadores de Histórias, Noções de Jardinagem, Recreação Circense, Vem Dançar e Arte e Sucata. As aulas serão ministradas aos sábados e domingos: de manhã e à tarde.
“O projeto trará programação permanente de cultura e lazer para o parque. São atividades planejadas para todos as idades: crianças, adolescentes e idosos”, informa a sua coordenadora, Adriana Belic.
A iniciativa agradou às cerca de cem pessoas que participaram da primeira oficina de street dance, sábado passado. Para o educador de dança, Carlos Augusto Matos, essa atividade ajuda os jovens a perder a timidez: “Dançando, resgatam a auto-estima. Além disso, a dança tem relação com a inclusão social e cultural dessa faixa etária”. É o que confirma o adolescente Henrique Silva da Costa (16 anos): “Adoro dançar. Isso é mais um atrativo para chamar a atenção das meninas”, brinca.
O Viver no Parque busca proporcionar aos jovens de 12 a 24 anos e moradores da região que freqüentam o local a oportunidade de viver experiências e se desenvolver por meio de elementos culturais. A expectativa é atender cerca de 20 mil pessoas, entre os meses de janeiro e abril, primeira etapa do programa, que prevê inúmeras atividades gratuitas de arte, educação, lazer, cultura e cidadania.
A Secretaria da Juventude entende que estas experiências fazem com que os jovens tenham contato mais estreito com diversos tipos de linguagens, técnicas e idéias, auxiliando a desenvolver a capacidade de interferir e interagir. A idéia é despertá-los para novas posturas perante a sociedade, orientar o desenvolvimento pessoal de cada participante e permitir que descubram novos caminhos nas atividades culturais, contribuindo para a redução da violência. No parque também serão realizadas campanhas para doação de sucatas, livros, vasos e materiais a ser utilizados nas atividades posteriores. Márcia Borges
SERVIÇO
Parque da Juventude
Avenida Zaki Narchi, 1.300 – Santana (Metrô Carandiru) – capital
Secretaria da Juventude, Esporte e Lazer
