José Serra fala sobre o papel dos bancos durante posse da nova diretoria da Febraban

Governador afirma que o setor é extraordinariamente importante para a economia de São Paulo

seg, 09/04/2007 - 19h59 | Do Portal do Governo

O governador José Serra compareceu nesta segunda-feira 9, à posse da nova diretoria da Febraban (Federação Brasileira de Bancos) e da CNF (Confederação Nacional das Instituições Financeiras). O presidente do Banco Real ABN Amro Bank, Fabio Colleti Barbosa, assumiu a presidência da Febraban enquanto Gabriel Jorge Ferreira, vice-presidente do Unibanco, foi reeleito para o posto máximo da CNF.  

“O setor financeiro não paga impostos para o Estado e muito pouco para a Prefeitura, os impostos são mais federais. Mas gera emprego e gera renda. Mas, da ótica do governador do Estado, é um setor extraordinariamente importante para a economia de São Paulo,” disse José Serra nas dependências do Hotel Hyatt, em São Paulo, onde o evento foi realizado.  O Estado abriga 200 mil dos 400 mil funcionários das instituições financeiras. 

A Febraban, que completa 40 anos em novembro, reúne 114 das 166 instituições bancárias em operação no país. O órgão representa os associados junto aos poderes executivo, legislativo e judiciário, além entidades representativas da sociedade, a fim de aperfeiçoar o sistema normativo, aumentar a produtividade e reduzir os níveis de risco.  

A instituição zela também pela eficácia da intermediação financeira e pelo incremento do número de pessoas com acesso a produtos e serviços bancários. Em 2005 a Febraban calculava mais de 96 mil agências bancárias em operação, totalizando 95,1 milhões de contas correntes, 70,8 milhões de contas poupanças e 68 milhões de cartões de crédito.

Criada em 1985 e com sede em Brasília, a CNF reúne as associações do setor –Febraban, Abecip (Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança), Abel (Associação Brasileira das Empresas de Leasing), Anbid (Associação Nacional dos Bancos de Investimento), Andima (Associação Nacional das Instituições de Mercado Aberto), Adeval (Associação das Empresas Distribuidoras de Valores), Ancor (Associação Nacional das Corretoras de Valores, Câmbio e Mercado) e Acrefi (Associação Nacional das Instituições de Crédito Financeiro e Investimento).  

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Manoel Schlindwein