O Governo de São Paulo reconheceu mais duas comunidades de quilombolas no Estado: Ribeirão Grande/Terra Seca e Cedro, ambas no município de Barra do Turvo, no Vale do Ribeira, divisa com o Paraná
Assim, passam a existir no território paulista 24 vilas formadas por descendentes de escravos e reconhecidas como antigos quilombos pela Fundação Instituto de Terras do Estado (Itesp), vinculado à Secretaria da Justiça e Defesa da Cidadania. A partir de agora, essas novas comunidades poderão serão contempladas com programas sociais oferecidos pelo Itesp.
“Minha filha é pequenininha, mas já tem motivos para se orgulhar!”, festeja Jane Aparecida de Souza Santos, moradora de Ribeirão Grande, carregando no colo a pequena Flávia, de três meses. Ribeirão Grande/Terra Seca reúne 77 famílias e Cedro, 23. O reconhecimento como quilombo é feito após exaustivas pesquisas empreendidas por historiadores e antropólogos.
“Agora teremos mais força para lutar por nossos direitos na terra que abrigou nossos antepassados”, afirma Pedro Morato Pereira, presidente da Associação Nova Esperança Quilombola de Cedro. O instituto também entregou títulos de propriedade a outras famílias residentes nos municípios vizinhos de Jacupiranga (176 famílias), Registro (68) e Cajati (38).
Do Itesp
