Irrigação e gotejamento garantem maracujá o ano todo

A situação no município de Itapetininga não é tão crítica como em Ribeirão Grande, mas também a maior parte dos moradores da zona rural é de pequenos produtores. Não são […]

qua, 07/05/2008 - 10h37 | Do Portal do Governo

A situação no município de Itapetininga não é tão crítica como em Ribeirão Grande, mas também a maior parte dos moradores da zona rural é de pequenos produtores. Não são poucos. Com a terceira extensão territorial do Estado, de 1.767 quilômetros quadrados, o município é predominantemente rural.

De acordo com o Levantamento Censitário das Unidades de Produção do Estado (Lupo), recentemente atualizado (80% concluído), Itapetininga reúne 2,7 mil propriedades, o que representa quase 1% das existentes em todo o Estado.

Porém, enfrenta a mesma dificuldade para captação de água que o município vizinho. Tanto que o produtor Nelson Lopes Peres só conseguiu incrementar a atividade agrícola no Sítio Nova Esperança, da Microbacia Laranja Azeda, a partir da perfuração do poço artesiano que tem capacidade de produção de 5 milhões de litros de água por mês.

Para tal conquista formou, com outros interessados, a Associação de Agricultores da Região Sul de Itapetininga, da qual é presidente. Há um ano produz maracujá na sua propriedade. “A irrigação e o gotejamento são o segredo para que tenha fruto o ano todo, com qualidade diferenciada”, revela. “Se não fosse o abastecedouro, muito produtor já teria parado por falta de condições”, relata.

Em seus 13 hectares de terra, Peres também cultiva tomate, pimentão, pepino, pimenta, entre outros produtos. Explica que a diversidade só é possível com o sistema de plasticultura, o cultivo em estufa, que, assim como o poço artesiano e o abastecedouro, foi possibilitado com a adesão ao programa. “A capacidade da produção também dobra neste sistema”, avisa.