O Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), ligado à Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia do estado, está participando de uma iniciativa internacional para a formulação de uma nova geração de revestimentos orgânicos anticorrosivos para aplicações em alto mar.
O objetivo do projeto, denominado “Nanomar”, é desenvolver revestimentos que façam a liberação controlada de inibidores de corrosão e de agentes biocidas a partir de recipientes nanoestruturados – os chamados nanocontêineres –, em zonas danificadas de estruturas como plataformas de petróleo e moinhos de vento.
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A tecnologia possibilita a entrada em ação somente quando um agente externo atacar uma determinada região – ou seja, um revestimento ‘inteligente’ atuante a partir do momento do dano, em um processo semelhante ao de autocicatrização da pele humana, e de dupla função.
A proteção contra corrosão em aplicações marítimas é feita atualmente com revestimentos tradicionais, alguns deles contendo cromatos em suas formulações, que foram proibidos em diversos países e apesar de tóxicos, possuem alto desempenho.
O desafio do projeto é obter um revestimento que seja tão ou mais eficiente quanto o cromato, mas sem a presença de metais pesados e não agressivo ao meio ambiente.
Do Portal do Governo do Estado