Ipem-SP fiscaliza produtos pré-medidos e têxteis no litoral paulista

Fiscalização da Operação Litoral autuou 12 estabelecimentos por irregularidades

sex, 28/01/2011 - 16h00 | Do Portal do Governo

O Instituto de Pesos e Medidas do Estado de São Paulo (Ipem-SP), autarquia vinculada à Secretaria da Justiça e Defesa da Cidadania, detectou mais erros em produtos pré-medidos (medidos sem a presença do consumidor) e itens têxteis, como cangas e bermudas que são comercializados sem seguir as normas do Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Inmetro). A fiscalização foi realizada nesta quinta-feira, 27, no litoral paulista.

No comércio varejista das cidades de Mongaguá, Itanhaém e Ubatuba, 21 estabelecimentos foram visitados, dos quais oito foram autuados por erros em produtos pré-medidos como carnes, queijos e bolos produzidos e embalados no local. Foram analisadas 471 embalagens de produtos e 10 (20,11%) apresentaram conteúdo menor do que o indicado na etiqueta.

A inspeção também foi feita em itens que só podem ser comercializados se tiverem o selo do Inmetro, como bicicletas infantis e brinquedos, além de produtos têxteis e extintores de incêndio que também devem seguir as normas do Instituto. Eletrodomésticos à venda que devem conter o Selo de Eficiência Energética também foram vistoriados.

Desta vez, os erros foram encontrados apenas nos produtos têxteis. Foram fiscalizadas 30 lojas e 12 foram autuadas por irregularidades.

Nos laboratórios do Ipem-SP em Santos e São José dos Campos, metrologistas também examinam produtos pré-medidos coletados antes do início da operação especial. Foram examinados pratos prontos como strogonoff, lasanha e feijão, dentre outros. Todos apresentaram a mesma quantidade de produto do que está indicado na embalagem.

O superintendente do Ipem-SP, Fabiano Marques de Paula, afirma que, a operação especial termina esta semana, mas a análise dos resultados poderá servir para tentar reduzir erros. “Vamos verificar quais os itens que mais apresentaram problemas e possíveis prejuízos ao consumidor e buscar diálogo com o setor produtivo para eliminar de vez as irregularidades”.

Do Ipem – SP