Ipem reprova produtos alimentícios, têxteis e brinquedos comercializados com tema da Copa do Mundo

Em São Paulo, as equipes também percorreram a rua 25 de março e o bairro do Brás

seg, 31/05/2010 - 18h30 | Do Portal do Governo

O Instituto de Pesos e Medidas do Estado de São  Paulo  (Ipem-SP), autarquia vinculada à Secretaria da Justiça, reprovou os produtos alimentícios, têxteis e birnquedos que são comercializados com tema da Copa do Mundo. “O Ipem está atento a esse período, porque o aumento de produtos comercializados para animar o torcedor é igual ao da oferta de produtos sem qualidade  e  sem  garantia de segurança, principalmente para as crianças”, explica o superintendente do Ipem-SP, Fabiano Marques de Paula.

Os produtos alimentícios e decorativos foram examinados pelos laboratórios de  Bauru,  Campinas,  Presidente  Prudente,  Ribeirão  Preto, São Carlos, São José dos Campos, São José do Rio Preto e São Paulo. Neste caso, dos 97 lotes examinados, dos quais 18 (18,56%) apresentaram erros quantitativos.

Só  na  capital paulista, 30 lotes foram inspecionados e nove (30%) estavam irregulares. Em São Carlos, os dez lotes examinados foram aprovados.

Em São Paulo, as equipes do Ipem também percorreram a famosa rua comercial, 25 de  março,  e  o principal centro de venda de produtos têxteis, o bairro do Brás. Os fiscais visitaram 26 lojas e autuaram dez (38,4%) por irregularidades em 3.255 produtos, dos 37 mil examinados.

Camisetas   do   Brasil,  toucas  e  chapéus  de  tecidos  temáticos  foram apreendidos por não seguirem as normas do Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Inmetro), que exige etiqueta nas peças com   a  identificação  fiscal  do  fabricante  ou  distribuidor,  tamanho, composição  têxtil e símbolos de conservação do produto. Tudo em português. Neste  caso,  foram  examinados  13.740  produtos,  dos quais 1.980 estavam irregulares,  o  que  gerou  autuação  para  quatro  lojas  (40%),  das  dez visitadas.

O Ipem também apreendeu 1.275 brinquedos, como cornetas, apitos e mãos bate-palmas, dos 23.260 examinados, por não ostentarem o selo do Inmetro. Das 16 lojas fiscalizadas, seis foram autuadas.

No caso de autuação, o comerciante deve apresentar a Nota Fiscal do produto para  que  o  Ipem identifique o fabricante ou distribuidor, caso contrário será considerado o único responsável pela irregularidade. A empresa tem dez dias  para  apresentação  de defesa à Procuradoria Jurídica do Ipem-SP, que definirá a multa que varia de R$ 100 a R$ 50 mil.

Clique aqui e confira a lista de empresas autuadas durante a “Operação Bola Cheia”.

Do Ipem