O Instituto de Pesos e Medidas (Ipem), autarquia vinculada à Secretaria da Justiça, reprovou sete (9,86%) dos 71 lotes de papel higiênico analisados na “Operação de Olho no Rolo”, realizada nos dias 17 e 18 de agosto. Os fiscais verificaram as medidas (comprimento e largura) do produto.
“Vamos continuar os nossos esforços para reduzir ou até eliminar esses erros que trazem prejuízo ao consumidor. O papel higiênico é um dos campeões em irregularidades encontradas pelo Ipem”, afirma o superintendente do Ipem, Fabiano Marques de Paula.
A maior parte dos lotes irregulares (6) foi verificada pelo laboratório do Ipem da capital paulista. Nos seis pacotes do papel higiênico institucional Pop, 300 m X 10 cm, faltavam em média 76,12 m (25,37%). Um rolo tinha quase 100 metros a menos.
Nas cinco embalagens do papel higiênico institucional Rolão, 300 m X 10 cm, foi detectada, em média, a falta de 73,74 m (24,58%). Uma das unidades tinha 81,4 m a menos do produto.
O papel higiênico institucional Aquarius, 300 m X 10 cm, apresentou erros nos cinco pacotes analisados. Faltavam, em média, 72,42 m (24,14%) de papel nas embalagens – o maior erro foi a falta de 80,5 m em um rolo.
Das cinco amostras de papel higiênico institucional Clarity, 300 m X 10 cm, quatro apresentaram erros na medida, sendo que o maior deles foi a falta de 68,4 m do papel em uma unidade.
O laboratório da Capital detectou ainda a falta de 46 cm, em média, nos 14 pacotes do papel higiênico de uso doméstico Dama, 60 m X 10 cm.
No interior, a equipe do laboratório de Ribeirão Preto encontrou erros nas 14 amostras do papel higiênico de folha simples picotado Valor, 30 m X 10 cm. Em média, faltavam 17 cm (0,57%).
Os produtos coletados foram examinados simultaneamente nos laboratórios de São Paulo, Bauru, Campinas, Presidente Prudente, Ribeirão Preto, São Carlos, São José dos Campos e São José do Rio Preto.
Em 2008, a mesma operação verificou 46 lotes de papel higiênico e reprovou oito (17,39%).
Do Ipem