A operação “Águia” do Instituto de Pesos e Medidas do Estado de São Paulo (Ipem-SP), autarquia vinculada à Secretaria da Justiça e da Defesa da Cidadania, verificou, na última segunda-feira, 11 de fevereiro, a quantidade presente na embalagem de 67 lotes de mercadorias pré-medidas – isto é, que chegam às prateleiras das lojas e supermercados já embaladas e com a indicação do peso do produto – de diversos países.
O laboratório da capital paulista concentrou as análises dos produtos de origem asiática e os demais produtos estrangeiros foram examinados nos outros seis laboratórios do Ipem no Estado. Um total de 11 lotes (ou 16,42%) estava com menos quantidade do que o indicado na embalagem. A maior irregularidade foi encontrada em São Paulo.
Os produtos asiáticos foram o que apresentaram os maiores índices de erro desta operação. Dos 29 lotes de produtos analisados na Capital, o item que apresentou maior falta foi o macarrão da marca Nong Shim, distribuído pela Mercearia O & G Ltda. Faltavam em média 53,3g (-19,31%) na embalagem de 276 g. Também na Capital, nas amostras analisadas da geléia de iogurte, da marca Jojomo, distribuída pela empresa Sogobras Importação e Exportação Ltda., faltavam em média 65 g (-5%) na embalagem de 1,3 kg.
Macarrão e massa são reprovados no interior
No interior do Estado, os campeões de reprovação foram macarrão e as massas prontas. No laboratório de Presidente Prudente, os fiscais detectaram a falta de em média 4,5 g (-1,8%) nas embalagens analisadas da massa alimentícia tipo tortellini ao funghi, da marca Ciccarese, distribuída pela La Pastina S/A Importação e Exportação Ltda., de 250 g.
Outro erro foi verificado pelo laboratório de Bauru em outra massa alimentícia, da mesma marca, distribuída também pela La Pastina. Faltavam em média 2,5 g (-1%) nas embalagens de 250 g do produto tipo tortelini ao proscicetto. Ainda no laboratório de Bauru foi detectada a falta 4,7 g (-0,94%) nas amostras de 500 g do macarrão de sêmola farfalle nº. 93, da marca De Cecco, distribuída pela Cia. Brasileira de Distribuição.
Por último, os fiscais de São José dos Campos encontraram a falta de em média 3,9 ml (-0,78%) na embalagem de 500 ml do azeite português Portucale, distribuído pela Porto Mar Comércio de Gêneros Alimentícios Ltda.
Nos laboratórios de Campinas e São José do Rio Preto foram analisados 12 lotes de produtos importados e não foram encontradas diferenças significativas que comprometessem a média dos itens analisados. Houve 100% de aprovação nos sete lotes de produtos analisados em Ribeirão Preto.
Saiba mais
As distribuidoras dos produtos irregulares foram autuadas e devem retirar os lotes defeituosos de circulação. Há um prazo de dez dias para apresentação de defesa junto à superintendência do instituto. Após esse período, há uma análise jurídica e administrativa para aplicação de penalidade administrativa, que varia de R$ 100,00 ao pagamento de multas de até R$ 50 mil, dobrando na reincidência.
Dúvidas, sugestões ou reclamações sobre este e outros assuntos do Ipem-SP podem ser feitas pelo telefone da ouvidoria: 0800 – 0130522, de segunda a sexta, das 8h às 17h, ou via e-mail ouvidor-ipem@ipem.sp.gov.br .
No site www.ipem.sp.gov.br, além de informações sobre toda a legislação metrológica e da qualidade vigentes no país, estatísticas de fiscalização, orientações ao cidadão e empresários, o interessado pode levantar detalhes das ações diárias do instituto.
Do Ipem-SP
(L.F.)