Ipem: Pesquisa aponta irregularidades no transporte feito por caminhões-tanque

Levantamento constatou aumento de 30% no número de veículos em situações precárias transportando produtos perigosos nas rodovias paulistas

qua, 24/01/2007 - 17h28 | Do Portal do Governo

Levantamento do Instituto de Pesos e Medidas do Estado de São Paulo (Ipem-SP), órgão vinculado à Secretaria da Justiça e da Defesa da Cidadania, revela que aumentou em 30% o número de veículos em situações precárias transportando produtos perigosos nas rodovias do Estado.

De acordo com o balanço do ano passado, dos cerca de 2.200 veículos fiscalizados pelas equipes do Ipem-SP, 720 apresentaram algum tipo de irregularidade. Foi constatada também a elevação em 52% do número de apreensões do Certificado de Inspeção para o Transporte de Produtos Perigosos (CIPP), documento obrigatório para a prática da atividade em todo o país.

Segundo os técnicos do Ipem-SP, o aumento desses índices pode retratar a falta de preocupação por parte do setor com a manutenção adequada desses veículos. No ano passado, a fiscalização autuou 33% dos veículos fiscalizados sendo que dos autuados, 53% tiveram o documento retido pelos fiscais devido à gravidade das irregularidades constatadas.

Além de problemas de manutenção do veículo, como suspensão, pneu e freios, foram encontrados, em 11% dos casos, pontos de vazamento da carga, muitas vezes causadas por corrosões ou trincas no tanque de carga ou falhas nas válvulas de descarga. Esse tipo de irregularidade, por se tratar de produtos perigosos – combustível líquido, ácido e produtos químicos em geral – são considerados problemas gravíssimos.

O Ipem-SP trabalha em cima de regulamentos do Inmetro, uma vez que é um órgão delegado para fiscalização, entre outras atividades. Entretanto, as verificações constantes desses veículos nas estradas do Estado, também são atribuições das polícias rodoviárias estadual e federal, que possuem jurisdição pelas vias e também contam com equipes com profissionais treinados e capacitados em produtos perigosos.

Do site da Secretaria de Justiça

 

(AM)