Ipem: Gás de cozinha é reprovado em cinco estabelecimentos

No total, 24 estabelecimentos foram visitados e cinco apresentaram irregularidades nas amostras

qua, 08/11/2006 - 10h48 | Do Portal do Governo

O Instituto de Pesos e Medidas do Estado de São Paulo (Ipem-SP) divulgou essa semana o balanço geral da Operação GLP (gás de cozinha), fiscalização realizada em diversos pontos do Estado.

Fiscais dos sete Laboratórios de Produtos Pré-Medidos do Ipem-SP participaram da blitz simultaneamente. No total, 24 estabelecimentos foram visitados e cinco apresentaram irregularidades metrológicas nas amostras analisadas (20,83%), falhas detectadas, desta vez, apenas no interior.

Na capital paulista, cinco estabelecimentos foram visitados e nenhuma irregularidade foi encontrada.

Já em Bauru, dos cinco exames realizados, dois apresentaram irregularidades. A Cia Ultragaz S/A teve 14 amostras analisadas e apenas uma delas estava com erro quantitativo superior ao tolerado de 1,076 kg a menos no botijão usual de 13 kg, erro individual que não interfere em todo o lote deste produto. A mesma coisa aconteceu com as 14 amostras verificadas da empresa Nacional Gás Butano Distribuidora Ltda., cujo erro individual encontrado foi de 858g a menos do produto em um dos botijões de 13 kg, falha que também não compromete o lote do produto.

Em São José dos Campos, o instituto detectou também irregularidade quantitativa em apenas uma marca entre os três estabelecimentos visitados. Apenas um botijão das 14 amostras verificadas pela fiscalização da empresa SHV – Gás Brasil Ltda., estava 1,896 kg abaixo do peso, erro que apesar de grande, foi encontrado em apenas uma das amostras, o que mais uma vez não compromete o lote.

Em Catanduva, município visitado pelos fiscais de São José do Rio Preto, os dois estabelecimentos inspecionados apresentaram irregularidades. No primeiro, a empresa Copagáz Distribuidora de Gás Ltda. respondeu pelas maiores irregularidades encontradas nesta operação. Foram analisadas 32 amostras e a média indicou erros de 112 g em cada botijão (menos 0,86% do produto em cada um deles). Já no segundo estabelecimento, 32 amostras da empresa Nacional Gás Butano Distribuidora Ltda. apresentaram quatro erros individuais superiores ao tolerado, sendo que o maior deles foi de 436 g a menos do produto em um vasilhame de 13 kg.

Campinas (com dois estabelecimentos verificados), Birigui (com quatro estabelecimentos fiscalizados pelos técnicos de Presidente Prudente), Ribeirão Preto (com três estabelecimentos verificados), não tiveram nenhuma irregularidade entre as amostras analisadas.

Segundo o Chefe do Núcleo de Fiscalização de Produtos Pré-Medidos do Ipem-SP, Paulo Lopes, esse quadro pode significar o início de uma mudança no comportamento deste produto, uma vez que a maioria das irregularidades metrológicas encontradas nesta operação se reportam ao critério individual (erro pontual).

Até o momento, no acumulado do ano até setembro, o gás de cozinha apresenta um índice de reprovação de 16,7%.

A partir da constatação de irregularidades, os fabricantes e/ou responsáveis por esses produtos têm 15 dias para apresentar defesa junto à superintendência do instituto. Após esse período, haverá uma análise jurídica e administrativa de cada caso para estipular uma penalidade administrativa cabível, que varia de uma advertência ao pagamento de multas de até R$ 50 mil, dobrando na reincidência.

É bom lembrar que todos os responsáveis pelos produtos coletados são convidados a acompanhar as análises quantitativas dos produtos para que não haja dúvidas quanto aos procedimentos.

Na mídia

Acompanhe a repercussão da fiscalização do gás de cozinha pelo Ipem-SP no telejornal da Rede Globo, SPTV 1ª edição, que foi ao ar nesta segunda-feira, 7 de novembro. Na mesma matéria é tratada a fiscalização do pão francês. Clique aqui para ler a transcrição da reportagem.

 

(M.S)