O Instituto de Pesos e Medidas do Estado de São Paulo (Ipem-SP), autarquia vinculada à Secretaria da Justiça e da Defesa da Cidadania, verificou, em todo Estado, a quantidade nas embalagens de 188 lotes de panetones, vinhos, papel de presente, frutas secas e sobremesas, entre outros produtos pré-medidos consumidos nas festas de fim de ano.
Os exames aconteceram nos dias 8, 9 e 10 de dezembro, nos oito laboratórios do Ipem no Estado. Um total de 37 lotes (19,68%) de produtos pré-medidos – isto é, que chegam às prateleiras das lojas e supermercados já embalados e com a indicação da quantidade ou das dimensões do produto – estava com menos quantidade ou com menor medida do que o indicado ao consumidor.
As maiores reprovações na média das amostras analisadas pelos fiscais do Ipem ocorreram no laboratório de São José do Rio Preto. O maior erro ocorreu em um enfeite para árvore de Natal: faltavam em média 78 cm (7,8%) no comprimento do cordão bolinha de Natal de 10 m da marca D&A, da empresa D&A Decoração e Ambientação Ltda.
Outras irregularidades encontradas no laboratório de São José do Rio Preto: falta em média de 8,8 g (5,87%) nas embalagens de 150 g das frutas cristalizadas La Violetera; falta em média de 11,7 g (5,85%) nas embalagens de 200 g da tâmara sem casca acondicionada pela empresa Sumerbol Supermercados Ltda. Falta em média de 28,2 g.
Bauru
No laboratório de Bauru a maior irregularidade foi no damasco seco da marca Qualitá, da Cia. Brasileira de Distribuição: falta em média de 10,5 g nas embalagens de 200 g (5,25%). Também foi reprovado o panetone de chocolate de 400 g da marca Compre Bem, da Cia. Brasileira de Distribuição, com 11,8 g (2,95%) a menos em média.
Presidente Prudente
No laboratório de Presidente Prudente, a maior irregularidade foi encontrada nas embalagens de damasco seco Qualitá de 200 g, da Cia. Brasileira de Distribuição. Faltavam em média 9,6 g (4,80%). Também foi encontrada a falta em média de 2,5 g (2,5%) nas embalagens de uvas passas escuras sem semente La Violetera de 100 g.
Campinas
No laboratório de Campinas foi encontrada a falta em média de 4,3 g (2,87%) nas embalagens de frutas cristalizadas Flora de 150 g.
São Paulo
Na capital, as maiores irregularidades encontradas foram nas embalagens de damasco seco La Violetera: falta em média de 5,6 g (2,8%) nas embalagens de 200 g. Os fiscais também encontraram a falta em média de 3,4 g (2,27%) nas embalagens da grama artificial (enfeite natalino para presépios) Natália Christmas de 150 g.
Saiba mais
Representantes das empresas fiscalizadas foram previamente convidados a presenciar os exames. As empresas irregulares foram autuadas e devem retirar os lotes de produtos defeituosos do ponto de venda.
Há um prazo de dez dias para apresentação de defesa junto à superintendência do instituto. Após esse período, há uma análise jurídica e administrativa para aplicação de penalidade que vai de uma advertência ao pagamento de multa de até R$ 50 mil, dobrando na reincidência.
Da Secretaria da Justiça e da Defesa da Cidadania
