Por causa de uma tentativa de estelionato, registrada na semana passada por técnicos do Instituto de Pesos e Medidas do Estado de São Paulo em um posto de gasolina em Pinheiros, zona sul da capital, o orgão divulgou um comunicado no qual explica que não promove troca de boletos bancários de taxas de serviços metrológicos por intermédio de telefonemas ou motoboys. Apenas o agente fiscal do Ipem pode recolher o documento fiscal e efetuar a troca.
Caso haja erro na emissão das guias de recolhimento, o agente do Ipem é responsável por recolher o documento fiscal e substituí-lo. O Ipem alerta ainda que denúncias e pedidos de esclarecimentos devem ser feitos na Ouvidoria da autarquia pelo 0800 0130522. No endereço www.ipem.sp.gov.br há informações sobre as ações diárias do instituto.
O golpe
O gerente do posto de gasolina Murilo Nigro Nunes de Siqueira justificou o golpe por falta de dinheiro. A fraude era praticada por meio de uma empresa aberta com nome de laranjas, o Instituto de Pesos e Medidas Metropolitano. O
EPP emitia um documento que semelhante às guias de recolhimentos do Ipem. Desse modo, induzia ao erro as vítimas, proprietários de postos. Siqueira usava um computador e uma empresa de moto-frete para seguir veículos do Ipem-SP nos postos de combustível. O objetivo era obter dados cadastrais.
Os moto-fretistas abasteciam e pediam a nota fiscal. Em seguida, dono do posto de gasolina recebia uma ligação informando que a guia de recolhimento entregue pelo fiscal da autarquia continha erros e que precisava ser trocada.
A ordem de serviço era substituída contendo outro número de conta corrente, também do Banco do Brasil, cujo eneficiário era a EPP. Até o flagrante do Ipem, Siqueira conseguiu juntar R$ 4.590.
Do Ipem
