Pasteur fará procedimentos para detectar a origem do vírus e seqüenciamento genético
Centro paulista produzirá também lotes de produtos como o conjugado anti-rábico e o vírus padrão, utilizados para exames de diagnóstico de raiva em laboratórios sul-americanos
Os programas de controle da raiva humana e animal do Estado de São Paulo serão referência para todos países da América Latina. O termo de cooperação técnica assinado entre a Secretaria Estadual da Saúde e a Organização Pan-Americana de Saúde (Opas) definiu o Instituto Pasteur como responsável pela realização de exames sorológicos e análise de amostras provenientes de outros países.
O Pasteur fará procedimentos para detectar a origem do vírus e seqüenciamento genético. Também fará testes sorológicos, a partir de soros humanos ou animais para verificar se houve criação de anticorpos após a aplicação da vacina.
O centro paulista produzirá também lotes de produtos como o conjugado anti-rábico e o vírus padrão, utilizados para exames de diagnóstico de raiva em laboratórios sul-americanos. Por fim, será responsável pelo treinamento de equipes indicadas pela Opas de diagnóstico virológico e sorológico.
“O trabalho do Instituto foi fundamental para que o Estado de São Paulo não registrasse caso de raiva humana nos últimos seis anos. A assinatura do convênio é um reconhecimento da excelência e qualidade dos serviços prestados pelo Pasteur”, diz Luiz Roberto Barradas Barata, secretário estadual da Saúde.
Para a doutora Neide Takaoka, diretora do Pasteur, o convênio representa o coroamento de um trabalho sério de seus profissionais em prol da saúde pública paulista, brasileira e internacional.
Instalado na Avenida Paulista, o Instituto Pasteur tem 103 anos de existência e é considerado o maior centro de vacinação (não apenas contra raiva) da cidade de São Paulo. É referência nacional em pesquisa e controle de raiva humana e animal. Ademais, exporta a cultura do controle da raiva para o mundo. O Pasteur é o único laboratório que faz diagnóstico de raiva humana no Estado de São Paulo; sua atuação permitiu que os casos da doença praticamente desaparecessem; o último caso foi registrado em 2001.
Órgão do Governo do Estado desde 1918, o Instituto conta com a dedicação de 120 profissionais altamente qualificados e é responsável sobretudo pelo diagnóstico virológico, sorologia para avaliação de anticorpos anti-rábicos e atendimento laboratorial 24 horas por dia para a população. Atende em média cinco mil pessoas por ano. Funciona diariamente, das 8 às 20 horas.
Da Assessoria de Imprensa da Secretaria Estadual da Saúde
