Desde o início deste mês, pacientes em tratamento no Instituto do Câncer do Estado de São Paulo “Octavio Frias de Oliveira” (ICESP) têm a sua disposição exames de colonoscopia e endoscopia. São mais dois métodos de diagnóstico e terapia que ajudarão a acompanhar a evolução do tratamento feito na instituição, e o melhor: tudo no mesmo local.
O Serviço de Endoscopia Gastrointestinal Diagnóstica e Intervencionista faz parte da sua recém-inaugurada ala de Métodos Gráficos. Os trabalhos ainda estão em fase de estruturação, mas o plano, quando o hospital estiver em pleno funcionamento, em janeiro de 2010, será realizar 100 endoscopias diárias no local.
Além de ajudar a esclarecer dúvidas no diagnóstico de pacientes que realizaram estes exames em outros locais, a atuação do Serviço ocorrerá em outras três vertentes: acompanhar os resultados do tratamento clínico e cirúrgico, oferecer métodos avançados e mais precisos para diagnóstico dos tumores gastrointestinais e avaliar opções de tratamento. “Estes exames permitem identificar em que estágio está o tumor, como a doença está reagindo aos medicamentos e possíveis complicações do tratamento, como fístulas, estenoses e hemorragias”, enumera Fauze Maluf, especialista em Gastroenterologia e Endoscopia do ICESP.
O médico esclarece: endoscopia, cujo nome correto é endoscopia digestiva alta, diz respeito ao exame do trato digestivo alto, isto é, esôfago, estômago e duodeno; enquanto a colonoscopia, também chamada de endoscopia digestiva baixa, é o exame do intestino grosso, incluindo o reto. Cada um destes exames é feito com um equipamento próprio e permitem a visualização em alta resolução de todos estes órgãos.
A ala de Métodos Gráficos funciona no segundo andar do prédio localizado na Avenida Dr. Arnaldo. Além dos 4 endoscópios, o local foi equipado com 2 mamógrafos, 6 máquinas de ultra-sonografia e uma sala de laudos. No local também serão realizados exames como eletrocardiograma, audiometria, desintometria óssea, além de biópsias e outros testes capazes de mostrar a evolução do tratamento feito dentro do ICESP.
Na nova ala, a geração de imagens é completamente digital e os resultados ficam prontos em cerca de 10 minutos. “A grande vantagem é que os exames não precisam ser impressos, pois já ficam aqui no banco de dados digital do hospital. Além do paciente não precisar carregar a papelada pra todo lado, poupamos papel”, explica o gerente de imagem Erik Lima. Os exames vão direto para o sistema de dados do hospital, se juntando a todo o histórico do paciente. Médicos e enfermeiros podem acessar os resultados em qualquer computador do hospital.
Do Instituto do Câncer do Estado de São Paulo
