Instituto do Câncer faz contagem regressiva da lei antifumo

Cronômetro reforça divulgação da nova legislação que proíbe o fumo em ambientes fechados

sex, 31/07/2009 - 17h57 | Do Portal do Governo

Quem passar pela avenida Doutor Arnaldo, na zona oeste da capital, pode conferir exatamente quanto tempo falta para a entrada em vigor da nova lei antifumo. A contagem regressiva é feita em um “fumômetro”, um painel instalado em frente ao Instituto do Câncer do Estado de São Paulo Octavio Frias de Oliveira, localizado no número 251 da avenida.

O fumômetro indica os dias, horas e minutos para “São Paulo respirar melhor”. Em 7 de agosto, início oficial da lei que proíbe o uso de cigarros e demais produtos fumígenos nos ambientes fechados de uso coletivo em todo o Estado, o cronômetro passa a progredir na contagem de dias, horas e minutos em que “São Paulo respira melhor”.

Confeccionado em lona sobre uma estrutura de metal de 6,8m de altura por 5,6m de largura, o fumômetro foi idealizado pela Secretaria de Estado da Saúde e produzido parceria com a Organização Panamericana de Saúde (Opas). “Trata-se de mais uma forma de alertar a população sobre uma lei que se alinha com a tendência internacional de combate ao tabagismo passivo. O ‘fumômetro’ reforçará o trabalho das blitze educativas que já acontecem em todo o Estado desde o início de junho” afirma Luiz Roberto Barradas Barata, Secretário de Estado da Saúde.

“A lei tem nosso apoio incondicional porque protege a todos, inclusive a quem fuma, já que restrição de acesso a locais onde é possível consumir o tabaco pode ajudar o tabagista a reduzir o consumo de produtos fumígenos”, afirma o diretor-geral do Instituto do Câncer, Giovanni Guido Cerri.

A fiscalização da nova lei será realizada por agentes da Vigilância Sanitária e do Procon, atingindo exclusivamente os estabelecimentos que a descumprirem. Não haverá sanção contra os fumantes. Já os estabelecimentos poderão ser multados e até interditados temporariamente. Os responsáveis por esses locais deverão advertir os fumantes e afixar avisos sobre a proibição em pontos visíveis.

Da Secretaria da Saúde