Instituto de Pesca tem estudo pioneiro sobre produção de bijupirá

Espécie da costa brasileira atinge até dois metros de comprimento e tem significativo potencial econômico

seg, 05/03/2007 - 13h49 | Do Portal do Governo

O Instituto de Pesca, órgão da APTA (Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios), da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, tem estudo pioneiro sobre a produção de alevinos de bijupirá.

Em 2006, foi celebrado um convênio entre o Instituto de Pesca e a TWB S/A Construção Naval, Serviços e Transportes Marítimos para desenvolver experimentos de larvicultura de bijupirá, Rachycentron canadus, junto ao Núcleo de Pesquisa e Desenvolvimento do Litoral Sul do Instituto, localizado em Cananéia (SP).

Segundo a pesquisadora Idili da Rocha Oliveira, a aqüicultura marinha ainda é incipiente no Brasil e o cultivo do bijupirá contribuirá para estabelecer uma nova fronteira nessa área.

O bijupirá, peixe que se encontra em toda a costa brasileira, atinge até dois metros de comprimento e é uma espécie de significativo potencial econômico devido, principalmente, a seu rápido crescimento, boa conversão alimentar, adaptação à alimentação artificial e rusticidade, diz Pedro Carlos da Silva Serralheiro, pesquisador do Instituto que também atua no estudo. Ele explica que a TWB adquiriu um pacote tecnológico da Universidade de Miami para a produção do bijupirá.

A união do Instituto de Pesca com a TWB obteve êxito e seus resultados podem

ser considerados um marco na aqüicultura marinha brasileira, dado não apenas o pioneirismo na produção de alevinos de bijupirá, com o significativo índice de sobrevivência obtido, mas também em relação à constituição da própria parceria, conclui Idili Oliveira.

Da Assessoria de Imprensa do Instituto de Pesca

 

(AM)