Instituto Biológico ministra curso sobre ácaros em campinas

Será no Centro Experimental Central. O objetivo é atualizar e treinar pessoas ligadas à área

seg, 08/12/2008 - 21h09 | Do Portal do Governo

O Instituto Biológico, ligado à Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios da Secretaria de Agricultura e Abastecimento (IB/Apta/SAA), vai oferecer, de terça a quinta (9 a 11 de dezembro), o Minicurso de Acaralogia, no Centro Experimental Central, em Campinas, a partir das 8 horas. O objetivo é atualizar e treinar pessoas ligadas à área.

Coordenado pelos pesquisadores Mario Eidi Sato e André Luis Matioli e ministrado por uma equipe do IB, o minicurso contará com temas como morfologia, fisiologia, técnicas de coleta, montagem, fixação e acondicionamento em coleções, visualização de estruturas em microscópio, taxonomia, técnicas de biologia molecular, ácaros de poeira, controle biológico, controle químico, resistência a acaricidas, carrapato-estrela e a febre maculosa, principais espécies de importância agrícola e quarentenária.

O Centro Experimental Central do IB fica na rodovia Heitor Penteado, quilômetro 3, Jardim das Palmeiras, Campinas/SP. Veja programação completa no site do instituto – www.biologico.sp.gov.br.

MORANGO – Uma linhagem do ácaro predador Neoseiulus californicus, resistente a pesticidas, tem sido uma ferramenta alternativa para controle do ácaro rajado (Tetranychus urticae). A descoberta dessa linhagem ocorreu em cultura comercial de morango em Atibaia, por uma equipe de pesquisadores do IB. A “luta biológica” foi ganha pelo ácaro predador que provocou a redução de 90% da população de ácaros fitófagos (que se alimentam do morango). O custo foi de R$ 300 por hectare, valor este sete vezes menor que aquele obtido com o tratamento convencional.

O ácaro predador tem se mostrado bastante promissor nas regiões de Atibaia, Serra Negra e Monte Alegre do Sul, tanto em condições de estufa como em canteiros não protegidos. O uso é interessante para produtores que tenham a intenção de obter morangos com menor utilização de agrotóxicos ou mesmo livres de qualquer aplicação de defensivos, o que representa menor risco aos trabalhadores e aos consumidores (leia mais sobre o assunto no artigo do pesquisador Mario Sato, disponível em www.apta.sp.gov.br).

Da Secretaria de Agricultura e Abastecimento