Covas entrega ponte sobre o rio Piracicaba, liberando o tráfego
entre as cidades de Limeira e Americana
Com um trânsito intenso, principalmente de caminhões, foi liberado nesta sexta-feira, dia 28, o tráfego da nova ponte sobre o rio Piracicaba, no km 130, da Via Anhanguera, entre os municípios de Limeira e Americana. Com a nova obra, acabam os congestionamentos que chegavam a até oito quilômetros diariamente, nesse trecho da rodovia.
O governador Mário Covas, acompanhado do secretário estadual dos Transportes, Michael Zeitlin, e do presidente da Assembléia Legislativa, Vanderlei Macris, participou da inauguração da ponte que estava prevista para o final de fevereiro, e foi entregue com um mês de antecedência.
A nova ponte tem três pistas,115 metros de comprimento, acostamento e faixa de segurança, e dá lugar à antiga ponte dos Arcos, que foi demolida em outubro do ano passado. A partir da construção do novo trecho, em agosto de 1999, o tráfego foi desviado no sentido Capital-Interior passando a ter apenas uma mão, com uma faixa para cada sentido da pista.
Covas ressaltou que, somente por meio das concessões foi possível entregar a obra com 30 dias de antecedência. ‘Graças à flexibilidade de administração que a empresa privada tem sobre a publica, diferente do poder público, onde não teríamos essa mobilidade’.
Segundo o presidente da AutoBan, Márcio José Batista, foram investidos na obra cerca de R$ 3 milhões que incluíram a compra de 280 caminhões de concreto e o pagamento de 130 funcionários que trabalharam nestes quatro meses, revezando-se durante 24 horas por dia. Com a nova ponte, a AutoBan prevê um tráfego tranqüilo no período de verão e Carnaval.
O Governo do Estado, por meio da Comissão de Concessões da Secretaria Estadual dos Transportes, acompanhou todo o processo de demolição da antiga estrutura da ponte dos Arcos e os trabalhos da nova.
Perguntado sobre alteração no valor dos pedágios, o governador disse que eles só podem ser alterados anualmente e no mês de julho, quando são feitas as revisões dos custos. ‘Esses aumentos só são permitidos com autorização do governo’.
