Idosos paulistas contam com programas especiais do Governo

Inclusão digital, prática de esportes, espaços de convivência e moradias adaptadas

qui, 21/01/2010 - 12h28 | Do Portal do Governo

No Estado de São Paulo, os idosos representam 11,9% da população. De acordo com dados da Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados – Seade, são 4,3 milhões de idosos. Em 2020, serão 7,1 milhões. Para atender a chamada terceira idade, o Governo paulista desenvolve diversas ações e políticas públicas.

Entre eles está o Futuridade, lançado pelo governador José Serra em novembro de 2008. O programa prevê a realização de campanhas educativas, dentro e fora da escola, a respeito do envelhecimento; a construção e fortalecimento de uma rede de ações e serviços para atendimento dos idosos; e a formação permanente de profissionais que lidam com idosos no seu dia-a-dia.

Para medir o desenvolvimento destas ações e a assistência prestada à pessoa idosa em termos de serviços, programas e iniciativas, inclusive das gestões municipais, o Estado criou também o Índice Futuridade.

Mente sã

Dois programas estaduais levam os idosos de volta para a sala de aula. O Acessa SP, programa de inclusão digital do governo, tem atualmente 85 projetos voltados para a terceira idade. O Escola da Família também oferece cursos de informática. A programação, no entanto, vai além: são realizadas atividades culturais, esportivas e educacionais. Segundo levantamento da Secretaria da Educação, cerca de 112 mil idosos freqüentam as escolas da rede estadual nos finais de semana.

Corpo são

A capital paulista conta com dois Centros de Referência do Idoso (CRI’s) – um na zona norte e outro na leste. Mantidos pela Secretaria da Saúde, as unidades atendem cerca de 12 mil idosos/mês.

Em Santana, são oferecidas as seguintes especialidades: cardiologia; cirurgia geral, vascular e plástica; dermatologia; endocrinologia; fisiatria; urologia; ginecologia; reumatologia, entre outras. Também há assistência odontológica. Em São Miguel Paulista, a equipe é formada por ortopedistas, nutricionistas, cardiologistas, fonoaudiólogos, psicólogos e demais especialistas.

A Rede de Reabilitação Lucy Montoro, entidade voltada para a reabilitação e capacitação das pessoas com deficiência, também oferece programas de condicionamento cardiovascular e respiratório, além de fortalecimento muscular para os idosos.

Ainda para cuidar da parte física, os idosos contam com uma praça de exercícios no Parque da Água Branca. O local tem 400 metros quadrados e seis estações ergométricas para fortalecimento da musculatura, melhoria do equilíbrio e da mobilidade física.

Além disso, os idosos de 42 municípios contarão com espaços do novo Projeto Quero Vida, lançado nesta quarta-feira, 20 de janeiro. Com a liberação de R$ 12,1 milhões, o projeto apoiará os municípios na implantação de espaços de acolhimento, proteção e convivência a idosos que possuem famílias sem condições de prover cuidados durante todo o dia ou parte dele. Nos locais, o idoso terá à sua disposição atenção integral, com alimentação, higiene pessoal, cultura e recreação, em um local com normas de acessibilidade, higiene e segurança.

Para estimular a prática de atividades físicas e criar um espírito saudável de competição, desde 1997, a Secretaria de Esportes, Lazer e Turismo promove os Jogos Regionais dos Idosos (JORI). Os atletas da terceira idade exibem sua performance em provas de atletismo, bocha, buraco, coreografia, damas, dança de salão, dominó, malha, natação, truco, vôlei adaptado, xadrez e o tênis de mesa adaptado.

Lar doce lar

Para garantir moradia digna, mais qualidade de vida e conforto aos lares para as pessoas da terceira idade, o governo, com a CDHU, lançou o programa Vila Dignidade, pequenas vilas especialmente projetadas para os idosos de baixa renda, dotadas de assistência social, atividades socioculturais e de lazer. Vários itens de segurança e acessibilidade foram introduzidos nos conjuntos.

Os candidatos devem ter 60 anos ou mais, ser independente para a realização das tarefas diárias, possuir renda mensal de até dois salários mínimos, ser só ou não possuir vínculos familiares sólidos e morar a pelo menos dois anos no município.

Do Portal do Governo do Estado de São Paulo