Iamspe: Coral leva alegria a pacientes e funcionários do Hospital do Servidor

Grupo tem 20 integrantes fixos e costuma se apresentar em datas especiais

seg, 10/07/2006 - 15h56 | Do Portal do Governo

O Coral do Instituto de Assistência Médica ao Servidor Público Estadual (Iamspe) foi criado em 1999 pelo médico (falecido) Roberto Brandi com o objetivo de alegrar a vida dos pacientes do Hospital do Servidor Público Estadual (HSPE), no Ibirapuera, capital. Atualmente, o grupo se apresenta nos principais eventos internos do hospital, para pacientes e convidados, além de dar recitais em outros lugares.

Na época da criação, Roberto Brandi chamou o administrador do Centro de Recursos Humanos do Iamspe, Chinji Kanamori, admirador de música, para ajudar na organização da turma. Kanamori foi um dos primeiros cantores e até hoje solta sua voz no coral. Com ele, veio o maestro José Sebastião de Almeida, que não trabalhava no hospital mas foi convidado especialmente para afinar a equipe.

Kanamori lembra que no início eram 35 cantores no coral. Com o passar do tempo e do entra-e-sai normal em qualquer equipe, ficaram 20 integrantes fixos (funcionários, voluntários e convidados). Às vezes, até pacientes. As apresentações costumam ocorrer em datas especiais, como no Dias das Mães, dos Pais e das Crianças, além do Natal e do aniversário do HSPE, em julho. “Às vezes, recebemos convites externos”, conta Kanamori.

Eles começaram com músicas sacra e clássica. Hoje, o repertório é bem mais popular. O regente Almeida diz que cantam desde Bach, Beethoven e Verdi até brasileiros contemporâneos, como Noel Rosa, Milton Nascimento, Roberto Carlos e Mário Zan.

Momento emocionante – Os coralistas costumam ensaiar às quintas-feiras numa sala do HSPE. Dos 20 cantores, seis são homens. Nas apresentações especiais usam trajes a rigor. O último desempenho, no mês passado, foi na festa de relançamento da revista médica do hospital.

Os funcionários José Manuel de Castilho, do setor de importação, e a fonoaudióloga Nilza Maria de Castro Inserra Bellanti emprestam suas vozes ao coral. Ele é baixo (cantor de voz grave) e está no grupo desde o início. A médica é soprano (voz grave feminina), entrou em 2000. Castilho lembra um momento emocionante no coral, quanto cantaram numa casa de tratamento para portadores do vírus da aids: “Os pacientes nos olhavam como se fôssemos a última esperança”.

Admirador da música sertaneja de raiz, Castilho costuma cantar sozinho, com seu violão, em algumas festas no hospital. Por causa da profissão, Nilza tem função dupla no coral. Além de cantar, dá dicas sobre utilização da voz, postura, roupas, gestos, alimentação e hidratação. “Canto em coral desde os sete anos”, diz a fonoaudióloga.

Da Agência Imprensa Oficial

 

(AM)