Hospital Estadual Bauru recebe autorização para realizar transplante renal

Hospital é administrado pela Faculdade de Medicina da Unesp de Botucatu

qua, 21/02/2007 - 22h02 | Do Portal do Governo

O Hospital Estadual Bauru obteve autorização do ministério da Saúde para realizar transplante renal.  A portaria nº 67 que regulamenta o procedimento está publicada no Diário Oficial da União do dia 2 de fevereiro de 2007.

Desde meados de 2006 o HEB, que é administrado pela Faculdade de Medicina de Botucatu/Unesp e Famesp, aguarda a liberação para dar início a mais este serviço pelo SUS – Sistema Único de Saúde.

O hospital executa atualmente a captação múltipla de órgãos e o transplante de córnea. Com a autorização do ministério da Saúde o HEB deverá iniciar, até maio, o transplante de rim com doador vivo.

O transplante intervivos, como é chamado, acontece com a doação do órgão de alguém da família do paciente. Por lei, pais, irmãos, filhos, avós, tios , primos de primeiro grau e cônjuges podem ser doadores. Os doadores não parentes só podem doar em condições especiais após liberação judicial conforme lei vigente.

Ambulatório de Transplante

A partir de agora, os pacientes renais crônicos da região com indicação para transplante poderão entrar em contato com o setor de agendamento do HEB. A consulta deverá ser agendada com um médico nefrologista ( especialista em rins)  que vai iniciar a preparação para realização do transplante. A preparação consiste em uma série de exames realizada com o paciente e com o provável doador para analisar a compatibilidade entre eles.

Após a primeira consulta, os exames ficam prontos entre 30 e 60 dias. De acordo com Amélia Trindade, coordenadora regional da OPO – Organização de Procura de Órgãos – “todos os renais crônicos que estão em diálise são candidatos potenciais ao transplante e não existe fila de espera para transplante com doador vivo”. Além disso, a chance de sucesso do transplante renal com doador vivo é bem maior por vários fatores. O principal deles, ressalta a médica, é que o rim é retirado do doador e transplantado imediatamente havendo assim menor comprometimento das funções do órgão. Outra vantagem é que dificilmente quem recebe o rim de um doador vivo precisa passar por hemodiálise após o transplante.

Da Assessoria de Comunicação do Hospital Estadual Bauru

C.M.