O Instituto de Assistência Médica ao Servidor Público Estadual (Iamspe) continua investindo em iniciativas que, além de proteger o meio ambiente e reduzir custos, atendem às normas do Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
A novidade agora é a aquisição de um compactador de lixo para o Hospital do Servidor Público Estadual (HSPE) que, além de reduzir o espaço usado para armazenamento, remoção e descarte de lixo comum, evita odores e o aparecimento de insetos, que favorecem a disseminação de doenças.
Só nos primeiros três meses de uso, o gasto mensal da coleta e descarte do lixo comum caiu de R$ 86 mil para R$ 28 mil, uma economia de 67%. A economia é possível porque as empresas especializadas em transporte e descarte de lixo cobram por metro cúbico. Antes eram 120 m3/dia, número que caiu para 17 m3/dia com o compactador.
Segundo o responsável pelo gerenciamento dos resíduos sólidos do HSPE, Eduardo Lemos, a preocupação do Iamspe com o lixo começa com o treinamento do pessoal. “Compramos cestos novos e fizemos um trabalho de conscientização com os funcionários, desde a alta gerência até a área operacional. O objetivo era não jogar lixo comum no local indicado para o infectante”, explica.
Para ele, essa separação é fundamental para a eficácia de um amplo projeto de reciclagem ainda em desenvolvimento. “Estamos buscando empresas no mercado que possam recolher e separar o lixo comum para reciclagem, o que exige a colaboração de nossos servidores”, afirma.
Hoje o material infectante do HSPE é recolhido e descartado separadamente. Já as embalagens de medicamentos e equipamentos entregues no hospital são encaminhadas para reciclagem. Outro exemplo são as lâmpadas fluorescentes queimadas, que passam por um processo de descontaminação antes do descarte.
Do Iamspe
