(atualizado em 7 de agosto)
Para melhorar o atendimento dos casos da nova gripe, o Instituto de Infectologia Emílio Ribas e o Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP (FMUSP), ambos ligados a Secretaria da Saúde, anunciaram nesta quarta-feira, 5, mudanças na estrutura. A partir de agora, o HC priorizará os pacientes que necessitam de cuidados especiais, como gestantes, crianças menores de um ano e pacientes com doenças graves.
A triagem dos casos suspeitos passará a ser feita preferencialmente pelo Instituto Emílio Ribas. “O centro regulador passa a ser o Emílio Ribas, tanto para triagem dos casos como para a entrega de medicamentos de urgência”, explica José Manoel de Camargo Teixeira, superintendente do HC.
Com as mudanças, os pacientes contaminados com o vírus Influenza A (H1N1) que já estiverem internados nos institutos do Complexo HC, serão transferidos ao Emílio Ribas. A exceção são os pacientes que já estão no Instituto Central, onde está localizada a UTI de Moléstias Infecciosas, que concentrará o atendimento. “Os demais institutos do HC não atenderão casos da gripe”, ressaltou o superintendente.
As interconsultas especializadas de médicos do HC ao Emílio Ribas também serão intensificadas. “Os pacientes internados no Emílio Ribas receberão visitas constantes de oncologistas, hematologistas e cardiologistas do HC”, explica o diretor do Emílio Ribas, David Uip.
HC passa a fazer exames
O Hospital das Clínicas também passa a ser credenciado ao Ministério da Saúde para realizar exames nos pacientes com suspeita da gripe H1N1, absorvendo parte da demanda o Emílio Ribas. “São exames oficiais, não o teste rápido, mas daremos agilidade para que o resultado saia em, no máximo, 24 horas”, afirma o doutor José Manuel.
Para a realização dos exames laboratoriais, a superintendência do HC autorizou a compra de equipamentos, e a contratação de mais 50 funcionários, entre médicos, enfermeiros, biologistas e pessoal de apoio administrativo. “Parte desses funcionários já está contratada. Na semana que vem, todos já deverão estar atuando”, explica o superintendente do HC.
do Hospital das Clínicas
