Hospital das Clínicas instala posto de coleta de óleo de cozinha

Óleo deverá ser acondicionado em garrafas de plástico

ter, 19/01/2010 - 12h00 | Do Portal do Governo

O Instituto Central do Hospital das Clínicas, da Faculdade de Medicina da USP, promove uma ação sócio-educativa para combater o descarte do óleo de cozinha na rede de esgoto. Para isso, foi instalado um posto de coleta no Prédio dos Ambulatórios, local por onde circulam cerca de 10 mil pessoas/dia – entre pacientes, profissionais da saúde e moradores do entorno.

No formato de uma casa de madeira, com 1,60 metro de altura e 1,0 metro de largura, o posto tem capacidade para armazenar até mil litros de óleo usado/dia. O óleo arrecadado será transformado em biodiesel.

A meta do hospital é conscientizar e incentivar o descarte correto do produto e, com isso, proteger o meio ambiente. Para participar do programa, o público deverá acondicionar o óleo utilizado em garrafas de plástico. “Muitas vezes, as pessoas despejam o óleo de cozinha utilizado em frituras no vaso sanitário ou na pia por falta de conhecimento ou por dificuldades em chegar até o posto de coleta mais próximo de sua residência”, explica o diretor executivo, Carlos Suslik.

Para dar destino correto do óleo, foi firmada uma parceria com a Cooper Glicério, Cooperativa de Catadores, localizada na Baixada do Glicério. A  cooperativa irá retirar o material doado pelo público e comercializar com empresa capacitada para transformar o óleo em biodiesel.

Cozinha do Instituto Central 

Esta não é a primeira vez que o hospital adota postura educativa de proteção ao meio ambiente. Em 2007, o instituto firmou parceria com a ONG Ação Triângulo para o descarte correto do óleo utilizado pela cozinha do hospital. Em dois anos e meio, foram doados 9,7 mil litros de óleo para a produção de sabão em pedra e sabonetes ecológicos, que são comercializados à comunidade por um preço bem acessível.

Com essas iniciativas, o Instituto Central do Hospital das Clínicas também promove a inclusão social de inúmeras famílias que vivem da coleta seletiva do lixo.

Do Hospital das Clínicas