A Secretaria de Estado da Saúde decidiu ampliar o horário de visitas e flexibilizar as regras para acompanhantes dos pacientes internados nos hospitais estaduais. O projeto “Visita Aberta”, que faz parte da política de humanização do atendimento, deverá atingir todas as unidades ligadas à pasta ainda neste primeiro semestre.
O objetivo da medida é fortalecer a confiança e auto-estima do paciente em recuperação, por meio do estreito contato com parentes e amigos, além de auxiliar a equipe médica a obter informações sobre o histórico de vida do doente e suas necessidades, contribuindo para a eficiência do tratamento.
Cada hospital tem autonomia para definir os horários de visita nas alas e estipular regras para a presença de acompanhantes, conforme as características da unidade, como fluxo e disponibilidade de espaço físico.
No Hospital do Mandaqui, por exemplo, o horário para visitantes na enfermaria foi dividido em três: das 11h às 13h, das 15h às 17h e das 19h às 21h. Na UTI também há três períodos possíveis para visita, inclusive à noite. Os acompanhantes permanentes, autorizados para gestantes, adolescentes até 17 anos e idosos, além de outros casos específicos, têm direito a refeição gratuita fornecida pelo hospital.
O Hospital Estadual de Vila Nova Cachoeirinha iniciou um projeto diferenciado que inclui a instalação de ramais telefônicos nas enfermarias para que o paciente possa receber ligações de fora da unidade. O horário de visitas passou a vigorar das 10h às 19h, sem intervalos, e os pacientes internados podem deixar uma relação prévia de pessoas autorizadas a entrar nos quartos. Também foi criada uma sala específica para recepcionar os visitantes, com ramal telefônico interno ligado aos leitos.
Já no Hospital Estadual Ipiranga o horário de visita ,que antes era de apenas duas horas, passou a vigorar das 11h às 20h, ininterruptamente, na enfermaria. O próximo passo será a ampliação do tempo de visita na Unidade de Terapia Intensiva.
Para a implantação do projeto os funcionários de cada hospital receberam capacitação específica para acolher os visitantes e acompanhantes, prestar informações sobre o quadro de saúde do paciente e orientar os membros da família sobre o papel de cuidador leigo.
“É uma ação muito importante, que beneficia o próprio paciente e seus familiares. Estar em contato com um ente querido durante a internação é fundamental para que amigos e parentes possam prestar o apoio necessário e também ter a segurança de receber informações atualizadas sobre a evolução do tratamento”, afirma o diretor estadual de Saúde, Ricardo Tardelli.
Da Secretaria Estadual da Saúde
(C.C.)
