O Hemocentro da Faculdade de Medicina de Marília (Famema) completa 15 anos de atividades em setembro. Ao longo desses anos, o centro ganhou reconhecimento pela prestação serviços de excelência em seus laboratórios, ambulatórios e banco de sangue. A conquista de vários certificados, emitidos por órgãos respeitados, comprova esta qualidade.
A diretora técnica do Hemocentro, Doralice Marvulle Tan, fez questão de elogiar a equipe de profissionais que atua na unidade. “Temos um controle de qualidade muito bem definido e, após a implantação da certificação ISO 9001:2000, demos um padrão muito importante aos serviços prestados. Estamos em constante processo de humanização no nosso ambulatório de oncohematologia e no futuro pretendemos iniciar transplantes de medula óssea”, afirma
Criado por meio do Decreto Estadual nº. 32.849, de 23 de janeiro de 1991, o Hemocentro teve a construção do prédio realizada com financiamento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e apoio da Secretaria da Saúde.
Centro de referência em hemoterapia e hematologia para a região Centro-Oeste do Estado, a unidade atende uma população de mais de 2 milhões, de 102 municípios. São assistidas unidades sanguíneas de Assis, Bauru, Lins, Dracena, Adamantina e Tupã. Até mesmo pacientes do Paraná e do Mato Grosso do Sul procuram a unidade.
Atualmente o Hemocentro da Famema é responsável pelo abastecimento de quatro grandes agências transfusionais de Marília: Hospital das Clínicas, Hospital Materno Infantil, Santa Casa de Misericórdia e Hospital Universitário. Vinte hospitais de 20 cidades de sua área de abrangência também recebem hemocomponentes.
O setor de captação de doadores de sangue promove campanhas internas e externas – com o apoio de segmentos da sociedade – para garantir sangue aos pacientes que passam por cirurgias ou necessitam de componentes sanguíneos para tratamento de doenças hematológicas.
Outro trabalho que gera bons resultados é a mobilização por cadastros de doadores de medula óssea. O Hemocentro da Famema tem aproximadamente 70 mil cadastrados no Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea (Redome), ligado ao Instituto Nacional do Câncer (Inca). Duas doações de medula já foram efetuadas por voluntários da unidade de Marília.
Da Famema
