O Estado de São Paulo apresentou, no ano passado, 10% de queda nos casos de hanseníase, na comparação com o resultado de 2007. Balanço da Secretaria de Estado da Saúde mostra que em 2008 foram detectados 1.839 casos novos, ou seja, 205 diagnósticos a menos que no ano anterior. A hanseníase é uma doença séria, não mata, mas é altamente incapacitante. Dos casos novos, cerca de 30% são diagnosticados com algum grau de incapacidade e 13% com grau de incapacidade grave. A perda da sensibilidade é irreversível.
A transmissão ocorre pelas vias respiratórias, em contato próximo prolongado com pessoa que tenha a doença e não se trata. Com a primeira dose do tratamento, oferecido gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS), o paciente já deixa de ser transmissor. O tratamento dura de seis meses a um ano.
A secretaria desenvolve constantemente campanhas para sensibilizar os profissionais da saúde e a população sobre a importância do diagnóstico precoce. O último domingo de janeiro (25) marcou o dia mundial de luta contra a doença. Em alguns casos, a hanseníase pode ser confundida com eczemas, micoses, alergias e neuropatias diabética e alcoólica. Os principais sintomas da doença são manchas na pele que não doem e não coçam, dormência no local da mancha ou formigamento e falta de dor quando ocorre algum corte ou queimadura. A pessoa que perceber algum desses sinais deve procurar um posto de saúde para início do tratamento.
Da Secretaria da Saúde
