O secretário de Estado da Habitação e presidente da Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano do Estado de São Paulo (CDHU), Lair Krähenbühl, preocupado com a questão da pós-ocupação dos conjuntos habitacionais, determinou que os empreendimentos edificados por empreiteiras sejam vistoriados por técnicos da Companhia. A intenção é verificar possíveis problemas construtivos, técnicos ou operacionais para evitar transtornos aos moradores. Para isso, será formado um grupo de trabalho envolvendo engenheiros, técnicos e equipes sociais.
Em 30 dias esse grupo deverá apresentar relatório sobre o trabalho. A vistoria será feita em conjuntos construídos em todo o Estado por intermédio do programa Pró-Lar Núcleo Habitacional por Empreitada. Nesse programa a CDHU contrata uma empresa, por meio de concorrência pública, para construir as moradias que são comercializadas pela própria Companhia. Os imóveis são destinados a famílias com renda mensal entre um e dez salários mínimos, que residam ou trabalhem no município há pelo menos três anos e que não sejam proprietárias de imóvel nem de financiamento habitacional.
Caso seja verificado qualquer problema construtivo que exija reparos, as construtoras responsáveis pelas obras serão acionadas. Foi o que aconteceu nesta semana no Conjunto Habitacional Franco da Rocha G, com 444 apartamentos entregues em novembro de 2005. Houve mau funcionamento e entupimento da rede de esgoto, além de vazamento na tubulação de água. Os moradores procuraram a CDHU que, prontamente, acionou a empreiteira dando início aos serviços de reparo.
Para se antecipar a possíveis problemas decorrentes das obras e evitar que as famílias passem por esse incômodo de ter que acionar a Companhia em busca de reparos é que o secretário tomou a decisão de realizar as vistorias. É uma ação preventiva, demonstrando a preocupação desta administração com a qualidade das moradias e com o bem-estar dos mutuários.
Da CDHU
