A Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano -CDHU sorteou na última sexta-feira, dia 10, 486 apartamentos para policiais civis, militares e técnico-científicos.
O evento foi realizado no auditório Simon Bolívar, no Memorial da América Latina. Cerca de 630 policiais depositaram seus nomes na urna. Eles concorriam a 486 apartamentos com 55 m² de área construída, com dois dormitórios, sala, cozinha, banheiro, e área de serviço. As unidades pertencem a três conjuntos habitacionais: Belém A (rua coronel Antônio Marcelo, nº 536, Zona Norte da Capital); Brás E e Brás L (rua Martin Burchard, nº 254, Zona Leste da Capital).
O comandante-geral da Polícia Militar, coronel Elizeu Eclair Teixeira Borges, o secretário-adjunto de Estado de Habitação, Roberto Tamura, e o vereador William Woo (PSDB) sortearam os nomes.
Alceu Antonio dos Santos foi o primeiro sorteado. “Depois desse tempo, a gente ansioso, aguardando esse projeto do Governo, eu me senti muito feliz por ter a casa própria”, afirmou o policial.
A soldado Eliane dos Santos Silva, que está há dez anos na PM, também foi sorteada e disse que tentou a casa própria por outros meios, mas não conseguiu. Ela é divorciada e tem dois filhos: Rodrigo, de 15; e Bruno, de 16. Os três moram na casa dos pais de Eliane, em Carapicuíba, na Grande São Paulo. Ela conseguiu o apartamento na unidade do Brás, e garante que isso vai facilitar sua vida, pois serve ao 23º Batalhão, cuja sede fica em Pinheiros (Zona Oeste da Capital).
Casa própria
O programa, que é resultado da parceria entre a CDHU e a Secretaria da Segurança Pública do Estado de São Paulo, permitiu que, entre janeiro de 2002 e janeiro de 2006, 4.138 policiais paulistas adquirissem a casa própria. O atendimento pode ocorrer de duas formas: por meio de carta de crédito para compra de imóveis disponíveis no mercado, ou pelo financiamento de moradias em empreendimentos do CDHU (é o caso deste sorteio).
Podem participar policiais civis, militares e técnico-científicos que não possuam casa própria e cuja renda familiar corresponda a até 13 salários mínimos. Os apartamentos entregues na sexta-feira estão avaliados em R$ 54 mil – a prestação para os moradores varia de R$ 45 a R$ 527 e compromete no máximo 25% da renda. O investimento para essas unidades foi de R$ 26 milhões – recursos provenientes do governo do Estado de São Paulo.
Luisa Destri e William Corrêa
Da Secretaria da Segurança Pública
