A Região Prudentina vai receber mais 86 casas construídas pela Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano (CDHU). Os municípios beneficiados são Ribeirão dos Índios e Santo Anastácio. As entregas acontecem nesta sexta-feira, 22 de dezembro, e contará com a presença do gerente regional da CDHU em Presidente Prudente, José Roberto Felipe. O investimento na construção das moradias é de R$ 1,3 milhão.A agenda inicia em Ribeirão dos Índios, às 9h30, com a entrega de nove casas para famílias assentadas pela Fundação Instituto de Terras (Itesp). O evento será no Assentamento Yapinari, próximo ao Km 10 da
estrada rural que interliga a cidade à Junqueirópolis. É a primeira vez que a CDHU atende um grupo de assentados. Essas famílias vivem em condições extremamente precárias, em barracos de madeira, sem saneamento básico. Agora elas irão morar em casas com infra-estrutura adequada, que foram
edificadas dentro do próprio assentamento pelo Pró-Lar Rural, com recursos da ordem de R$ 116,7 mil.Em seguida, em Santo Anastácio, às 11 horas, outras 77 casas serão entregues no empreendimento Santo Anastácio E, Rua Vereador João Lima de Souza, s/n°. Destas vez, as moradias beneficiam famílias contempladas em sorteio público, realizado em dezembro de 2002. A CDHU investiu R$ 1,2
milhão na construção dessas moradias, viabilizadas pelo Pró-Lar Autoconstrução (Habiteto).
As casas que serão entregues em Ribeirão dos Índios e Santo Anastácio possuem dois dormitórios, sala, cozinha, banheiro e área de serviço, com 43,18 m² de área construída. O projeto permite a ampliação para até quatro dormitórios. Elas foram viabilizadas em parceria com as prefeituras e com futuros moradores.
Além da parceria com os municípios, o Pró-Lar Rural também conta com o apoio do Itesp e do Incra. Nesse programa, as moradias podem ser edificadas na zona rural ou urbana, dependendo do público a ser atendido. Se as famílias residem na cidade, mas trabalham no campo, como no caso dos bóias frias, as casas são construídas na área urbana. Para tanto, as prefeituras doam o terreno com infra-estrutura à CDHU, compram as cestas de material de construção e administram as obras, realizadas pelos futuros
moradores em regime de autoconstrução. À Companhia cabe o repasse dos recursos às prefeituras, por meio de convênios, para a aquisição do material de construção, e a supervisão das obras.
Para as famílias que residem e trabalham no campo, como as que vivem em assentamentos do Itesp e Incra, as remanescentes de quilombos e pequenos produtores rurais, as moradias são construídas na zona rural. Os convênios e repasses de recursos também são feitos com as prefeituras, mas o Itesp e o Incra são os responsáveis pela indicação das famílias que serão contempladas.
Já no Pró-Lar Autoconstrução (Habiteto) as famílias são selecionadas por meio de sorteio público. As prefeituras doam o terreno, executam a infra-estrutura e administram as obras, que têm a participação dos futuros moradores em regime de autoconstrução. A CDHU repassa os recursos para compra das cestas de material de construção e supervisiona todas as etapas dos trabalhos, além de fornecer o projeto e assistência técnica à prefeitura.
Os dois programas são destinados, prioritariamente, a famílias com ganhos mensais entre um e três salários mínimos, que residam ou trabalhem no município há pelo menos três anos, que não sejam proprietárias de imóvel e não disponham de financiamento habitacional.
Os beneficiários têm um prazo de 300 meses para quitar o imóvel e as prestações são calculadas de acordo com a renda. Assim, famílias que ganham entre um e três salários mínimos pagam uma prestação equivalente a 15% da renda. Em Ribeirão dos Índios, as nove famílias que receberão as chaves da casa própria se enquadram nessa faixa de rendimentos. Em Santo Anastácio são 98%. Quem ganha um salário mínimo por mês (R$ 350,00) arcará com prestações de R$ 52,50.
Assessoria de Comunicação da CDHU
C.A.