A Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano (CDHU) sorteia na próxima quinta-feira, dia 25 de maio, mais 144 casas nos municípios de Uru, Iacanga e Paulistânia, região de Bauru. O investimento do Governo do Estado na construção das moradias será de R$ 2 milhões.
A agenda tem início às 11h30, em Uru, onde serão sorteadas 50 casas. O evento acontecerá na Praça Papa João XXII, centro da cidade. Para o sorteio estão inscritas 137 famílias, das quais 96% possuem renda entre um e três salários mínimos. Os imóveis, orçados em R$ 698,7 mil, serão erguidos na Rua Artur Bernardes, Jardim Maravilha.
Mais tarde, às 14 horas, no município de Iacanga, acontecerá o sorteio de 70 casas, em frente à prefeitura, na Rua Joaquim Pedro de Oliveira, nº 401, centro. O número de inscritos é de 631 famílias, sendo que 93 % têm rendimentos mensais entre um e três salários mínimos. O empreendimento, orçado em R$ 1 milhão, será construído na Rua Bauru, Chácara São Paulo.
Finalizando, às 16h30, em Paulistânia, serão sorteadas mais 24 casas. O sorteio será realizado no Clube Municipal de Paulistânia, Rua Tomaz Magdaleno, nº 102, centro. Para esse sorteio, 133 famílias se inscreveram, das quais 97% ganham entre um e três salários. O novo conjunto será erguido na Estrada Municipal de Paulistânia, no Distrito de Floresta, com um investimento estimado em R$ 354 mil.
Do total de moradias que serão construídas, 7% são destinadas a portadores de deficiência, 5% aos idosos e 4% para policiais. Os imóveis, viabilizados pelo Pró-Lar Autoconstrução (Habiteto), terão 43,18 m2 de área construída, dois dormitórios, sala, cozinha, banheiro e área de serviço. O projeto permite a ampliação das casas para até quatro dormitórios.
As famílias sorteadas serão convocadas posteriormente para fazer a habilitação, ou seja, apresentar documentos que comprovem os requisitos exigidos pela CDHU para ingressar no programa. Depois de habilitada, a família assinará o termo de compromisso para participar da construção das moradias.
O programa Autoconstrução (Habiteto) é realizado pela CDHU em parceria com as prefeituras, que doam o terreno, executam a infra-estrutura e administram as obras, que são executadas pelos futuros moradores em regime de autoconstrução. A CDHU repassa os recursos às prefeituras para compra das cestas de material de construção e supervisiona todas as etapas dos trabalhos.
Esse programa é destinado, prioritariamente, a famílias com ganhos mensais entre um e três salários mínimos, que residam ou trabalhem no município há pelo menos três anos, que não sejam proprietárias de imóvel e não disponham de financiamento habitacional. Os beneficiários têm um prazo de 300 meses para quitar o imóvel e as prestações são calculadas de acordo com a renda. Assim, famílias que ganham entre um e três salários mínimos pagam uma prestação equivalente a 15% da renda. Quem ganha, por exemplo, um salário mínimo por mês (R$ 350,00) arca com prestações de R$ 52,50.
Outros investimentos
Desde 1995, as três cidades juntas (Uru, Iacanga e Paulistânia) foram contempladas com 55 casas. Na região de Bauru, no mesmo período, a CDHU entregou 9.543 moradias. De 2003 até agora, foram viabilizadas 2.712 unidades, resultado de um investimento de R$ 42,6 milhões. Destas, 1.714 foram entregues e 998 estão em construção.
Em todo o Estado, a CDHU possui outros programas em andamento, além do Autoconstrução, que fazem parte do Pró-Lar. São eles: Núcleo Habitacional por Empreitada, Atuação em Cortiços, Mutirão Associativo, Atuação em Favelas e Áreas de Risco, Microcrédito Habitacional, Moradias Indígenas, Melhorias Habitacionais e Urbanas, Rural, Quilombolas e Crédito Habitacional. Por meio deles, a CDHU entregou, de 1995 até o momento, 225.150 unidades habitacionais.
De 2003 até hoje, já foram viabilizadas 111.852 novas moradias, resultado de um investimento de R$ 2,8 bilhões. Destas, 59.542 unidades foram entregues entre janeiro de 2003 e março de 2006, e 52.310 estão em produção. Com isto, além de reduzir o déficit habitacional, a CDHU está garantindo a geração de mais de 60 mil empregos, entre diretos e indiretos.
Por Marlene de Araujo
Da CDHU
