Grupo de Trabalho conclui revisão de ações para monitoramento de manchas de óleo

Resultados foram apresentados pela Secretaria de Infraestrutura e Meio Ambiente do Estado aos secretários municipais do litoral

seg, 30/12/2019 - 20h38 | Do Portal do Governo

A Secretaria de Infraestrutura e Meio Ambiente do Estado (SIMA) apresentou a representantes das prefeituras do litoral paulista, em 18 de dezembro, os resultados do Grupo de Trabalho (GT) constituído para definir medidas de prevenção e resposta ao derramamento de petróleo na costa brasileira.

Integração institucional, mobilização de equipes, atualização de informações, reciclagem de conhecimentos e articulação com a sociedade foram alguns dos legados obtidos com o grupo, que seguirá com seus canais de comunicação de monitoramento ativos, embora o óleo verificado nas praias do Nordeste não tenha atingido os ambientes costeiros paulistas.

Vale ressaltar que, conforme interlocutores do Governo Federal, responsável pela coordenação das ações, as chances de isso acontecer são cada vez mais remotas. O subsecretário da SIMA e coordenador do GT, Luiz Ricardo Santoro, ressaltou o engajamento dos municípios do Litoral Sul, Baixada Santista e Litoral Norte nas ações de mapeamento de território, diálogo com as populações locais e treinamentos de equipes para atuar em situações de emergência.

“Todos colaboraram para construir uma estrutura de resposta que, felizmente, não foi necessária. São Paulo, de qualquer maneira, está preparado para atuar, em colaboração à União”, salientou Luiz Ricardo Santoro.

Atuação

Durante a reunião, representantes da Fundação Florestal e da Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb) expuseram aos executivos municipais o histórico de atuação do GT. Do fim de outubro para cá, foram feitos encontros de alinhamento institucional com órgãos federais, estaduais, empresas, universidades e institutos.

O diálogo ocorreu também com conselhos municipais, pescadores, prefeituras, comunidades caiçaras e gestores das Unidades de Conservação. Na sequência, foram identificadas e mapeadas as áreas de sensibilidade ambiental na costa paulista (rios, mangues, estuários), estabelecida a rede de parceiros para o monitoramento no mar, bem como o fluxo de comunicação de ocorrências.

A Coordenadoria de Fiscalização e Biodiversidade (CFB) da SIMA levantou os Centros de recebimento de fauna no Litoral de São Paulo capazes de receber animais oleados. A Fundação Florestal permaneceu em contato com as universidades para acompanhamento de manchas de óleo, modelagem e previsão de dispersão na costa paulista.

Todas as comunicações (feitas por jornais, cidadão, gestores de UC e membros do GT) foram descartadas por órgãos competentes ou não tinham relação com o óleo que atingiu o Nordeste.

Treinamentos foram promovidos pela Cetesb para servidores das 16 cidades litorâneas paulistas, com base no manual para limpeza de ambientes costeiros atingidos por óleo da Companhia Ambiental.

O GT contou ainda com as seguintes instituições: Instituto Geológico (IG), Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), Empresa Metropolitana de Águas e Energia (Emae) e Departamento de Águas e Energia Elétrica (DAEE).