Além das mais de 150 mil árvores que a capital e a região metropolitana receberão, previstas nas compensações ambientais do projeto, uma equipe formada por engenheiros florestais, agrônomos, biólogos e jardineiros está empenhada em manter o verde já existente na cidade. Eles são responsáveis pela remoção das árvores que serão replantadas na própria Marginal do Tietê.
O cuidado ecológico passa pela catalogação da flora lindeira da via, a etiquetagem das árvores, o destino para onde elas serão levadas e, finalmente, o replantio das espécies. Das 1.534 árvores catalogadas, 935 serão recolocadas na própria via e 559 serão cortadas, sendo que 127 são espécies mortas e que seriam cortadas de qualquer forma.
A escavação da área ao redor da árvore é o início do processo. A raiz é protegida com juta e plástico. Para prendê-la ao guindaste, são usadas cordas, amarras e sacos de pano. Para evitar machucados e cicatrizes, os tecidos protegem o tronco. Depois de algumas horas, o momento mais delicado: o içamento da árvore e o deslocamento para o seu novo endereço.
Toda interferência realizada na Marginal atende às especificações da Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente, responsável pela emissão da licença ambiental para a obra.
Do Portal do Governo do Estado de São Paulo