Governo investe em tratamentos terapêuticos

Brinquedoteca do HC, grupos de terapia familiar e tecnologia de potencialização de efeitos são exemplos

seg, 05/04/2010 - 14h00 | Do Portal do Governo

O Governo de São Paulo investe, além da medicina convencional, também em medicina terapêutica. Focada no bem-estar e cuidados que melhores a qualidade do tratamento dos pacientes do sistema de saúde do Estado, as terapias são oferecidas nos principais centros médicos da capital.

Prova disso é a inauguração pelo Instituto de Psiquiatria (Ipq), do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HCFMUSP) de uma brinquedoteca terapêutica, destinada para crianças e adolescentes atendidos no ambulatório, Hospital Dia e Unidade de Internação do Serviço de Psiquiatria da Infância e Adolescência (Sepia).

Este novo espaço possibilitará à equipe do Sepia colocar em prática intervenções terapêuticas baseadas em diferentes modelos de atendimento, Entre eles, está a terapia filial, inédita no País, na qual os pais atuam como agentes terapêuticos de seus próprios filhos, em casa. A meta da brinquedoteca terapêutica é atender 40 crianças/adolescentes e 40 cuidadores todos os dias, sendo quatro grupos com cinco indivíduos pela manhã e o mesmo número no período da tarde. O projeto de intervenção terapêutica comporta sessões de 50 minutos com quatro a cinco crianças cada. Leia mais aqui.

Grupo de terapia

O Instituto de Radiologia (InRad) do Hospital das Clínicas de São Paulo também tem um grupo de terapia para os acompanhantes dos pacientes. O objetivo do projeto é amenizar o estresse ao qual estão sujeitos parentes e amigos, sobretudo quando o doente permanece internado por longos períodos.

O objetivo da sessão de relaxamento é atingir aspectos físicos e psicológicos, o que estimula a produção de efeitos terapêuticos. O resultado observado, com os seis grupos que já foram realizados, é que os participantes conseguem reconstruir antigos traumas e descansar. Para participar, basta procurar a coordenação da instituição. Saiba mais aqui.

Tratamento da doença de Alzheimer

No ano passado, o Centro de Reabilitação e Hospital-Dia Geriátrico do Instituto de Psiquiatria (IPq) do Hospital das Clínicas (HC) da Faculdade de Medicina da USP (FMUSP) realizou triagem de homens e mulheres acima de 60 anos, com diagnóstico de doença de Alzheimer para acompanhamento terapêutico em grupo. Os voluntários poderiam estar em estágio de leve a moderado da doença ou comprometimento cognitivo leve (problemas de memória, atenção e raciocínio).

A duração do programa foi prevista para 15 semanas e incluia atividades como estimulação cognitiva individual e em grupo, com uso de programas computadorizados e jogos de raciocínio, terapia ocupacional, arte-terapia, fonoaudiologia, fisioterapia e educação física. Saiba mais aqui.

Avanço tecnológico

O Centro de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação do Laboratório Cristália, de Itapira, em parceria com a Unicamp, desenvolveu um uma tecnologia que potencializa os efeitos terapêuticos e aumenta a tolerância aos medicamentos.

Do Portal do Governo do Estado com informações da Secretaria da Saúde e do Hospital das Clínicas