Governo do Estado inaugura espaço cultural no Centro Velho de São Paulo

Nova sala integra Pólo Cultural Júlio Prestes

sáb, 24/03/2001 - 13h03 | Do Portal do Governo


Nova sala integra Pólo Cultural Júlio Prestes

Com a estréia da megaprodução teatral ‘Os Lusíadas’, o governador Geraldo Alckmin inaugurou nesta sexta-feira, dia 23, mais um espaço cultural no centro da cidade de São Paulo. O salão de 800 metros quadrados – antigo hall de passagem dos usuários da Estação Júlio Prestes – foi transformado em um espaço multimídia, com um custo de R$ 800 mil bancados pelo Governo do Estado, por intermédio da Secretaria da Cultura, e por uma parceria com a BR Distribuidora.
‘É uma conquista significativa que faz parte dos projetos de revitalização do centro velho de São Paulo ‘, disse o governador. ‘E graças a Covas, que foi o governador da cultura’, completou. Referindo-se à política do governo estadual de revitalizar o centro da capital paulista, Alckmin arrolou os diversos projetos culturais já instalados pela atual administração. ‘É impressionante como em pouco tempo se investiu tanto em cultura: Teatro São Pedro, Complexo Cultural Júlio Prestes, a Sala São Paulo, a transformação do antigo prédio do Dops em Escola Superior de Música, a Estação das Artes, a Estação da Luz, o Projeto Guri, o Projeto Arquimedes.’
Produzido por Ruth Escobar e dirigido por Iacov Hillel, a equipe do espetáculo de Luiz Vaz de Camões não teve dificuldade para se movimentar no novo espaço com suas mais de cem pessoas, dez guinchos e máquinas erguendo atores e elementos de cena. Completa o salão principal, camarins e área de serviços, num total de 1.200 metros quadrados. Os mármores, os lustres em bronze, os vitrais que contam a história da estação, os enormes arcos e as divisórias de vidro foram restaurados, preservando-se o estilo europeu de estações ferroviárias. Os cuidados com a sala incluíram também tratamento acústico e ar-condicionado.
Além de espetáculos teatrais, o novo espaço poderá ser ocupado paran desfiles de moda e exposições de artes plásticas. Parte do custo total, R$ 250 mil, foi bancado pela parceria com a BR Distribuirdora. A recuperação da fachada ficou a cargo da CPTM – Companhia Paulista de Trens Metropolitanos.