Aviso de Pauta – Quinta-feira, dia 15 – Programa vai beneficiar os pequenos empreendedores de Mogi das Cruzes
O governador Geraldo Alckmin inaugura nesta quinta-feira, dia 15, a unidade do Banco do Povo de Mogi das Cruzes. A cerimônia acontece às 13h30, com a presença do secretário do Emprego e Relações do Trabalho, Walter Barelli e do prefeito Junji Abe. O programa vai beneficiar os pequenos empreendedores da cidade de 330 mil habitantes e o Fundo vai contar com um crédito inicial de R$ 500 mil e 5 agentes de crédito.
A inauguração será no edifício-sede da Prefeitura de Mogi das Cruzes, na avenida vereador Narciso Yague Guimarães, 277, onde, no térreo, funcionará a agência do Banco do Povo.
Desde sua implantação no Estado de São Paulo, há pouco mais de dois anos, o Banco do Povo financia projetos de pequenos e microempreendedores que não conseguiriam crédito em bancos comerciais. Ao contrário dessas instituições, o Banco do Povo não exige que os tomadores de financiamento, nem os avalistas, possuam bens. Os avalistas precisam apenas comprovar que as prestações não ultrapassem 30% de seus rendimentos mensais. Os juros são de apenas 1% ao mês.
Os empréstimos concedidos pelo Banco do Povo, dirigidos a negócios simples – um carrinho de cachorro quente ou de pipoca, uma máquina de costura ou matéria-prima para fabricação de doces caseiros, entre outros – variam de R$ 200 a R$ 5 mil para pessoas físicas. Para cooperativas e associações, o limite máximo sobe para R$ 25 mil. Os créditos não são concedidos em dinheiro, mas em cheques nominais aos fornecedores, escolhidos após concorrência de preços. Essa é a garantia do uso correto da verba. E os atrasos superiores a 30 dias no pagamento das prestações se limitam a 1,6% do total.
O Banco está presente hoje em 82 cidades e já liberou mais de R$ 17 milhões em empréstimos, beneficiando aproximadamente 30 mil pessoas. Para cada quatro empréstimos liberados, são criados, em média, três empregos. Como forma de garantir o caráter popular do Banco, empreendedores que registrem faturamento bruto acima de R$ 87,3 mil por ano não podem tomar crédito.
