Governo do Estado entrega à população mais duas Bases de Segurança Comunitária

As duas novas unidades vão funcionar nos bairros do Sacomã e Pari

qui, 13/07/2000 - 19h12 | Do Portal do Governo

As duas novas unidades vão funcionar nos bairros do Sacomã e Pari

O Governo do Estado, por meio da Secretaria da Segurança Pública, entregou, nesta quinta-feira, dia 13, mais duas Bases Comunitárias na Capital. O governador Mário Covas presidiu as duas solenidades. Foram instaladas as Bases Comunitárias do bairro do Pari (área do 12º Distrito Policial e da 3ª Companhia do 13º Batalhão da Polícia Militar), situada na Praça General Humberto de Souza Melo; e a do bairro do Sacomã (área do 26º Distrito Policial e da 3ª Companhia do 3º Batalhão da Polícia Militar), localizada na Praça André Nunes, Vila das Mercês.

Com as unidades entregues hoje, sobe para 44 o número de Bases Comunitárias de Segurança implantadas na Capital, envolvendo mais de 1.900 policiais e atendendo a uma população de aproximadamente 4,5 milhões de habitantes. Em todo o Estado, já existem 239 bases, abrangendo 192 cidades e beneficiando mais de 12,3 milhões de pessoas. O número de policiais empregados é de cerca de 7,3 mil.

Na opinião do secretário da Segurança Pública, Marco Vinicio Petrelluzzi, o policiamento comunitário é uma tendência mundial. ‘A polícia, para alcançar eficiência, necessita de uma ligação profunda com a comunidade. Esse tipo de policiamento foi iniciado com muita grife, mas com pouca consistência no que tange à sua estruturação. Começou na base do voluntarismo, com o objetivo de integrar a comunidade, sem, contudo, se preocupar muito com o que significava esse tipo de iniciativa”.

De acordo com Petrelluzzi, as ações estão sendo reorientadas para que o policiamento incorpore de fato um sentido de integração da polícia com a comunidade. ‘Às vezes, a comunidade reclama de um problema que não é específico da área de segurança pública. Mas acha que a polícia pode resolver. Ela pode, isto sim, ajudar a encaminhar uma solução para o problema. Cito como exemplo a questão da prostituição. É algo que incomoda as pessoas, mas não é um problema relativo à segurança pública. Ou seja, não deixa de ser um problema, só que não é da área policial’, completou o secretário.

Acompanharam o governador o secretário-adjunto da Segurança Pública, Mário Papaterra Limongi; o comandante-geral da Polícia Militar, coronel Rui César Melo; e o delegado-geral em exercício, Ruy Estanislau Silveira Mello.